Filed under: Convicções / Fé
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A Bíblia é um livro único no mundo que se distingue de todos os outros ditos sagrados. Durante um período de 1600 anos, cerca de 40 escritores, com as profissões mais variadas e culturas mais diversas, mantiveram uma linha comum, uniforme e coerente, apontando para Jesus, o bendito filho de Deus. Como sabemos, Jesus não escreveu a bíblia ou alguma parte dela; todavia, também sabemos que o testemunho de alguém tem muito mais valor se for contado por outras pessoas, não é verdade? Assim, a vida de Jesus, as curas que executou, os Seus milagres e comportamento, têm mais significado quando contados por Mateus, Marcos, Lucas e João, para além de muitos outros cristãos.
Os vários escritores da Bíblia vieram de várias origens – desde a mais simples até à mais elevada – e legaram-nos este livro escrevendo partes em Aramaico, outras em Hebraico e outras (a maior parte do Novo Testamento) em Grego. E neste mosaico de línguas, costumes, eras e origens dos escritores, encontramos uma harmonia e continuidade que só demonstram que um grande Maestro esteve por trás dessa singular orquestra.
Procurei separar diferentes questões por tópicos. Qual o mal das religiões, mitologias ou crenças particulares (anti-bíblicas) de alguém? O mal é que elas não salvam! Poderia citar aqui várias passagens da Bíblia que nos dizem que somente a crença em Jesus Cristo como suficiente Salvador conduz à vida eterna no céu. Fico-me por estas:
– “Eu [Jesus] sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6)
– “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Actos 4:12)
– “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5)
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Quanto às ciências obscuras:
– “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro nem feiticeiro. Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” (Deuteronómio 18:9-12)
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Quanto às testemunhas de Jeová:
Uma das características da sua doutrina é não acreditar na Trindade e não considerar a divindade de Jesus, isto é, achar que, apesar da sua importância na História e eloquência, foi um homem igual a todos nós. A Bíblia não nos diz isso:
– “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Filipenses 2:6)
– “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:9b)
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Quanto ao Mormonismo:
Quanto a esta religião, o difícil está em encontrar algo na sua doutrina que não seja anti-bíblico. Dizem que o livro de Mormon é mais correcto que a Bíbilia, que precisamos de profetas tal como nos tempos bíblicos e que não há Salvação sem aceitar Joseph Smith. Vejamos:
– “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8b)
– “Havendo Deus antigamente falado por profetas muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hebreus 1:1)
– “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Actos 4:12)
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Quanto aos próprios judeus:
Acho que não era necessário estar a falar dos judeus uma vez que foram eles directamente responsáveis pela crucificação do seu Messias. Isto, apesar de terem as Escrituras com as profecias. Ainda hoje continuam à espera do seu Messias.
– “Veio para o que era seu e os seus não o receberam” (João 1:11)
– “Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos dos homens que se desviam da verdade” (Tito 1:14)
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Quanto àqueles que abusam da necessidade espiritual das pessoas:
– “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (II Pedro 2:1-3)
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Numa das ocasiões em que subiu ao topo do monte Hira, Muhammad ibn Abdallah (Maomé) recebeu a primeira série de visões místicas ou revelações. Em 612 d.C. começou a pregar e a ganhar seguidores. Mais tarde, esses relatos e as suas visões foram registados no livro que ficou conhecido como Alcorão.
– “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15)
– “Amados, não creias em todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus” (I João 1-3)
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– “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Génesis 1:1)
– “Eu sou o Senhor, e além de mim não há outro Salvador” (Oséias 13:4)
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Ela adverte-nos contra todo o tipo de mitologias: “Mas rejeita as fábulas profanas” (I Timóteo 4:7a) ou ainda: “Como te roguei, quando parti para a Macedónia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina, nem se dêem a fábulas ou a geneologias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé” (I Timóteo 3:3-4).
O próprio deus Baal é “destronado” em I Reis 18:21-39. A Bíblia adverte-nos para estas coisas “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4:14). Há coisa de três semanas fiquei a conhecer que existe também a crença numa minhoca transcendente que criou os céus e a terra. Ainda há pouca informação sobre a sua doutrina mas crê-se que um profeta recebeu em visões o essencial da mesma.
Mas atenção… nada disto é novidade ou inesperado para quem acredita na Bíblia e a conhece. “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (II Tessalonicenses 2:3).
3 comentários so far
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Agora sim ganhas-te um visitante assiduo 🙂
Comentar por Victoribadblogspot.com Fevereiro 25, 2008 @ 10:50 amTu és strong ….
Deus te continue a dar a graça pra continuares o caminho que te é proposto…
continua com essa inspiraçao 🙂
Meu amigo, acho que vc deveria estudar mais as religiões orientais. Sou budista. O budismo sempre se difundiu através da tolerânciae da paz e se vc estudar a história desta filosofia, vc nunca encontrará em nenhum momento o budismo fazendo guerras ou matando ”hereges”, ou tentando converter pessoas. Essas atitudes descrevidas são típicas de religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islam.
Comentar por Paulo Janeiro 6, 2011 @ 6:02 pmTudo o que mencionou é muito bonito, e o Cristão, que o é de verdade, tem todas essas virtudes. Só que não é por termos virtudes que somos salvos dos nossos pecados. Ou quer-me convencer que os budistas não têm pecado?
Comentar por riana Fevereiro 6, 2011 @ 11:11 pm“Eu sou o Senhor, e além de mim não há outro Salvador” Diz-nos Jesus e até os budistas precisam de um salvador. Tudo seria bem mais fácil se reconhecessem as vossas falhas.