No princípio criou Deus os céus e a Terra


Dave Hunt responde a Richard Dawkins
Fevereiro 20, 2009, 12:43 am
Filed under: Convicções / Fé, Estupidez/Fanatismo/Ignorância ateísta

PERGUNTA: “O professor Richard Dawkins, de Oxford, tem sido tão comentado ultimamente que resolvi ler seu livro, Deus, um Delírio. Num dos capítulos ele contesta a precisão histórica dos quatro evangelhos, aponta muitas supostas contradições, diz até que os escritores dos evangelhos são desconhecidos e que “é quase certo que nunca conheceram Jesus pessoalmente”. No final, afirma que os evangelhos são uma ficção! Eu sou uma pessoa simples (Dawkins diria que sou “não-intelectual”) e não tenho nenhum problema em confiar em versos bíblicos como “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Salmos 14:1) e “Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem” (Romanos 3:4), mas preocupo-me com muita gente que pode ter a fé abalada pelas mentiras de Dawkins. Essas pessoas precisam de comprovações para ajudá-las a ver a verdade. Será que vale a pena um cristão comum como eu, que tem apenas a Bíblia e um certificado de ensino médio, tentar se colocar contra esse ateu tão instruído?”

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RESPOSTA: Se você realmente conhece a Deus, conhece Sua Palavra e está andando com Ele, já tem tudo que precisa para envergonhar Dawkins. Não se deixe intimidar por esse homem. Ele está a fazer bluff. Ele não é nenhum especialista na “precisão histórica” dos quatro evangelhos. Ele leu alguns críticos que partem do pressuposto de que a Bíblia não é o que afirma ser e então tentam provar isso.

Já foram escritos muitos livros que provam a historicidade da Bíblia e revelam claramente que as alegações de Dawkins contra a Palavra de Deus são mentiras. Eu mesmo já escrevi muito sobre as provas irrefutáveis da autenticidade da Bíblia. Mas vamos tentar aqui uma abordagem mais simples. Acompanhe meu raciocínio:

As alegações dos críticos que atacam a autoria da Bíblia são ridículas. Eles literalmente acusam a Bíblia de ser uma fraude intencional do princípio ao fim! Eles dizem, por exemplo, que Daniel não escreveu o livro que traz seu nome. Ele teria sido escrito séculos mais tarde, por um impostor. E que prova eles têm disso?

Eles estão convencidos de que milagres não acontecem, de modo que a história dos três hebreus andando no meio de uma fornalha ardente sem sequer chamuscar os cabelos não pode ser verdade. Daniel também não poderia ter sobrevivido numa cova de leões famintos, portanto essa história também é ficção. Essa é a “evidência” que os críticos apresentam. É claro que é justamente o que Dawkins está procurando, e ele a passa adiante como se tivesse comprovado pessoalmente tudo que os críticos disseram.

O Livro de Daniel contém profecias precisas a respeito de eventos que a história registra e que ocorreram quatro séculos depois da época de Daniel. Mas os críticos não acreditam em profecia inspirada por Deus. Portanto, o que o Livro de Daniel diz sobre Antíoco Epifânio, por exemplo, não poderia ter sido escrito por alguém chamado Daniel, que viveu nos dias de Nabucodonosor, que foi testemunha ocular e participante dos acontecimentos narrados no livro que traz seu nome, e que recebeu de Deus as profecias ali registradas. “Daniel” tem que ser um impostor desconhecido que viveu 400 anos depois. O Livro de Daniel precisa ser desacreditado ou os seus leitores começarão a acreditar em profecia bíblica e milagres e, consequentemente, em Deus. A única coisa que interessa a Dawkins é desacreditar a Bíblia. Ele não quer a verdade que desmascararia seu ateísmo como a tolice que obviamente é.

O mesmo acontece com tudo o que está escrito na Bíblia, dizem os ateus. O nível de irracionalidade dessa afirmação é inacreditável. Ela equivale a dizer, por exemplo, que não existe um só autor honesto entre os escritores bíblicos; todos eles mentiram! Tudo é uma enorme fraude, do Génesis ao Apocalipse. Os discípulos devem ter sido personagens fictícias. Jesus provavelmente nunca existiu. Paulo inventou um evangelho diferente do que Jesus – aquele que nunca existiu – pregou… e os absurdos sucedem-se.

Para que uma fraude dessas proporções fosse tão bem coordenada, século após século, alguém tinha que estar supervisionando a construção da farsa! Ele teria que ser eterno e ter, pelo menos, acesso intermitente à mente humana. Quem poderia ser essa personagem?

As mentiras intencionais e a falsidade que os ateus atribuem aos homens que afirmaram ter sido inspirados por Deus para escrever as Escrituras não têm a menor credibilidade. Por outro lado, o que os escritores bíblicos dizem soa genuíno. Pedro jura solenemente: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares […]” (II Pedro 1:16). João diz: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam […] anunciamos também a vós outros […]” (I João 1:1-3). E jura solenemente: “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro” (João 21:24). Os ateus insistem em dizer que isso foi escrito séculos mais tarde por um impostor fingindo ser João! Que motivo ele teria, e quem lhe pagou para fazer isso?

Lucas também testifica: “[…] muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares […], igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lucas 1:1-4). Será que Lucas também está mentindo? É preciso mais fé para acreditar nessa ridícula teoria de conspiração do que para crer na verdade. Além disso, se todos esses homens mentiram e as profecias foram escritas depois dos fatos acontecidos, por que é que eles não escreveram as profecias de uma forma mais clara, como impostores certamente teriam feito?

(Dave Hunt, The Berean Call – http://www.chamada.com.br)

REMATE: Para além daquilo que Dave Hunt escreveu… há ainda os inúmeros cristãos que a História nos diz que foram martirizados, desde os apóstolos até aos novos convertidos … tudo em nome de uma mentira?! Além do martírio, sofreram horrendas perseguições e confiscação de bens, humilhações das mais diversas… tudo por uma mentira ?! E antes de questionares (se for o caso) tais afirmações, comparando idealistas que morreram por uma causa, conta com os dedos os que o fizeram de maneira pacífica.

Sim, há muçulmanos que se explodem pela crença nas promessas de Alá. A grande diferença é que eles agem pela fé, como qualquer cristão hoje em dia. Eles não viram Alá fisicamente nem Maomé ressuscitado. Os cristãos que viveram no tempo de Jesus não tinham de agir pela fé. Ou eles viram Jesus ressuscitado, e aí estariam dispostos a segui-lo até às últimas consequências (morte), ou eles não viram Jesus ressuscitado, e aí não iam sofrer perseguições e acabar crucificados de pernas para o ar por amor a uma mentira.

Se a tese de Dawkins e outros vociferantes ateístas da actualidade estiver correta, os cristãos (e aqui refiro-me especialmente aos primeiros cristãos, aqueles que foram contemporâneos de Jesus) sabiam da “fraude” do Cristianismo, pois eles mesmos ajudaram a montá-la. Mas, como diz Dave Hunt, isto não tem absolutamente sentido algum, pois ninguém morre por algo que se saber ser mentira. É necessário, portanto, mais fé para ser acreditar nesta teoria ridícula da conspiração do que para ser um cristão convicto.
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Modificado a partir do original Pr. Artur EduardoDave Hunt responde a Richard Dawkins


20 comentários so far
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Está dito tudo! Muitos tem entregue suas vidas por mentiras que julgam ser “a verdade”, mas ninguém em sã consciência daria a própria e preciosa vida por uma mentira sabendo ser mentira ou para protegê-la. Isto testifica a experiência dos apóstolos de Jesus.

Comentar por Moisés Tavares

A partir do momento em que a existência de Deus for comprovada cientificamente, ficarei satisfeito em deixar de ser ateu. A Bíblia é meramente um livro mitico. Não passa disso. Um provérbio latino dizia: cuidado com o homem de um livro só. Eu repito: cuidado com a Biblia. Acreditar em Deus (prefiro usar deus) é retroceder na evolução humana. Acredito que a seleção natural darwiniana agirá novamente: aquele que for capaz de manter-se distante do seu amigo imaginário (denominado deus) permanecerá e espalhará seus genes. Em contrapartida, os teístas, em breve serão extintos. Acredite no que quiseres. Pois eu acredito em “provas e fatos”.

Comentar por ciencianaescola

Amigo, a Bíblia é composta por vários livros, é uma compilação de vários autores. Santa ignorância.

Comentar por Antunes

“Acreditar em Deus (prefiro usar deus) é retroceder na evolução humana.”

Mas já para isso não há nenhuma necessidade de “provas e fatos”?
Para uma evolução que não tem nenhum propósito para o ser humano, esta parece estar muito “bem intencionada”.

“os teístas, em breve serão extintos.”

Isso lembra Voltaire, no séc. XVIII: “mais um século e não haverá uma Bíblia na terra”. Mas manter-se “firme na fé” não deixa de ser uma virturde darwinista:

‘Two of Darwin’s chief virtues were ones not usually praised in a scientist: jumping to conclusions which go well beyond the evidence available; and maintaining his faith in his position regardless of the valid arguments that could be brought against it’.
Walter F. Cannon
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“Let me be a man of one book.” (John Wesley)

“It is impossible to rightly govern the world without God and the Bible.” (George Washington)

Comentar por Darjo

texto ridiculo, já vi que nem dos cristãos primitivos você não sabe nada, os Cristãos primitvos(uma seita judaíca) não tem NADA, ,nem os ritos, nem a forma de pregação, nem o messias nem NADA!NADA a ver com o Cristianismo (junção de mitos) realizada pelo ‘papa’ constantino no concilio de nicéia, feche seu livro ‘sagrado’ e vai estudar um pouco de históra.

Comentar por Dra1nyou

Pois saiba tu que a bíblia é mai história do que qualquer outro livro. Foi escrito por pessoas das épocas em que aconteceram os fatos.

Quer algo mais digno de crédito?

Comentar por MVR

Ao colega “Ciencianaescola”

Porque é que visitas o blog apenas nesta página? Vê as outras publicações do sabino sobre o “livrinho mítico”.

Mas se vais esperar a ciência provar Deus, contando é claro, que desprezas o Michael Keller, recomendo esperar, e espera bem sentado!

Se não conseguem provar nem mesmo o que acreditam que existe – Evolução das espécies em outras – que dirá no que não acreditam!

Então… é melhor que esperes sentado para não te cansar muito…

Comentar por MVR

Acho que voce não deve abrir espaço para esses críticos cretinos,afinal eles não acrescentam nada ao debate,pois eles são mal educados,debochados,grosseiros,chulos,metidos a besta,acham que tem resposta para tudo,a verdade não tem para nada.Apenas fica patente a sua beocidade e arrogancia,afinal se ateus(na verdade a toa)que fazem em site criacionista.Tolos,não sabem eles que toda ciências atual e todos os chamados cientistas não possuem resposta para toda pergunta e muito menos solução para todo caso,parecem mais um bando de¨Dom Quixotes¨a lutar contra a crença em DEUS.Sera que esses malucos não percebem que sua descrença se deve ao fato deles mesmos não possuirem a capacidade de crer,simplesmente porque não querem crer.Se manca bando de intolerantes desocupados e frivolos.

Comentar por jose moraes

“há ainda os inúmeros cristãos que a História nos diz que foram martirizados, desde os apóstolos até aos novos convertidos … tudo em nome de uma mentira?! Além do martírio, sofreram horrendas perseguições e confiscação de bens, humilhações das mais diversas… tudo por uma mentira ?!”

Fora os outros todos que foram mártires por outras mentiras diferentes, não é?

Comentar por Ska

ciencianaescola, obrigado pelo comentário submetido.

“A partir do momento em que a existência de Deus for comprovada cientificamente, ficarei satisfeito em deixar de ser ateu.”

A partir do momento em que a teoria da evolução for comprovada cientificamente, ficarei satisfeito em deixar de ser criacionista.

“Acreditar em Deus (prefiro usar deus) é retroceder na evolução humana.”

É impossível retroceder na evolução humana se crermos em Deus, uma vez que a evolução humana nunca aconteceu.

“Acredito que a seleção natural darwiniana agirá novamente: aquele que for capaz de manter-se distante do seu amigo imaginário (denominado deus) permanecerá e espalhará seus genes.”

De facto, a selecção darwiniana não nos tem livrado desses preconceituosos que acreditam em divindades imaginárias. Já desde os tempos do Antigo Egipto que os temos de aturar.

“Acredite no que quiseres. Pois eu acredito em “provas e fatos”.”

Eu também.

Comentar por alogicadosabino

Ska,

“Fora os outros todos que foram mártires por outras mentiras diferentes, não é?”

Exemplos, para que os possamos discutir discriminadamente.

Comentar por alogicadosabino

Qualquer religião extinta ou não teve os seus mártires.

Comentar por Ska

A diferença é que nenhuma dessas religiões viu o seu Messias ou profeta renascer dos mortos, cumprindo as profecias a seu respeito. Os discipulos não precisavam de andar pela fé. Ou eles viram Jesus ressurrecto ou não. Se não o tivessem visto nunca teriam “perdido” a sua vida pela causa do Cristianismo. Nada tinham a ganhar, tudo a perder.

Comentar por alogicadosabino

As religiões vão se acabando á medida em que a ciência vai evoluindo. E vai acabar com a fonte de renda de uma porção de espertalhões que nunca trabalharam.

Comentar por grambik1

“As religiões vão se acabando á medida em que a ciência vai evoluindo.”

Depende da religião. Deve ser por isso que há tantos religiosos darwinistas desesperados.

Comentar por Darjo

Ridículo esse “REMATE”. Aqueles ignorantes que “seguiam” jesus cristo não sabiam que era uma mentira. Povos de 2000 anos atrás não possuíam tanto conhecimento como hoje. Eles simplesmente achavam que estavam certos, o que não quer dizer que sabiam que acreditavam numa mentira. Parem de sobrepor a fé ao conhecimento senhores teístas não pensantes.

Comentar por Bruno Campos

Bruno Campos, obrigado pelo comentário submetido.

Aquilo que deixaste é apenas a tua opinião.

A mim custa-me a crer que pessoas como os discípulos e os primeiros seguidores de Cristo iriam estar dispostos a morreram de forma dolorosa por algo eles apenas achavam que estava certo mas não tinham bem a certeza. Mas tu também sabes disso 😉

Comentar por alogicadosabino

Estou lendo o comentadíssimo “Deus um delírio”, ainda não concluí a leitura. Sou professor de Ensino Religioso, e o tema Deus me deixa muito entusiasmado. E esta é a sensação que acredito que todo ateu que se debruça em dizer que Deus não existe sinta: uma euforia em falar em Deus. Não tenho dúvidas da evidência de que este tipo de ateu não passa de uma pessoa a mais nesta terra que deseja encontrar Deus, caso contrário, por que gastar tanto tempo e estudo tentando provar o que não existe?
Dizer que este ou aquele livro é somente um livro é muito relativo, Deus um delírio também é somente um livro, interessante sem dúvida.
Muito do que foi dito como verdade científica teve de ser revisto na história da humanidade. A realidade é algo que nossa razão e nossas limitadas ciências estão apenas começando a apreender, afirmar isto ou aquilo como a verdade absoluta me parece ser uma atitude no mínimo precipitada.

Comentar por Sérgio Bruno

Os que afirmam veementemente a existência ou a inexistência de Deus são, ambos, dogmáticos e fundamentalistas em igual proporção. Sua existência ou não está acima da capacidade humana de compreensão! Por isso prefiro comungar do princípio agnosticista, segundo o qual a suposta existência ou não de Deus está além da nossa capacidade cognitiva. Neste sentido, aos que preferem crer em Sua existência, resta a fé; aos que preferem crer em Sua inexistência, resta o ateísmo; e a nós, agnósticos, resta a pouco confortável, porém, em minha opinião, menos dogmática, a dúvida. No entanto, com relação a este embate que vara os séculos, ciência e religião, cabe uma reflexão: sabe-se que, historicamente, a primeira postura reacionária foi empreendida pela Igreja. Os filósofos, cientistas, pensadores como um todo, sempre que puseram em xeque os dogmas da Igreja – e isto não foi um privilégio da Igreja Católica, diga-se de passagem, nem no passado, nem no presente – desencadearam, com suas posições, reações iradas por parte das igrejas e, consequentemente, sofreram perseguições que, em algumas situações, cuminaram com sua condenação às fogueiras inquisitoriais e purificadoras! O livro do Dr. Dawkins configura, de certa forma, uma resposta a tudo isto. Ciência e Religião não são formas de conhecimento ontológico mutuamente excludentes. Antes, em minha opinião, podem ser tidos como complementares. A existência ou não de Deus não pode ser confirmada pelos métodos científicos; e as religiões não podem – e, nem deveriam pretender poder, creio – estabelecer verdades absolutas, para além de seus preceitos morais.

Comentar por André

Bem eu li o livro de Dawkins deus um delirio, realmente o que fica claro é que a ciência em fato algum quer provar de forma brutal a inexistencia de deus, muito pelo contrario, a ciencia tenta cada vez mais provar como as coisas surgiram, de uma forma certa e com base sem a ignorancia da fé.
Pessoalmente, eu vejo que o grande mal da humanidade é a religião, é só vcs verem, o que nos leva ao preconceito, ignorancia e o que realmente importa que é enxergarmos a igualdade do ser humano.
O ser humano é dotado de grande capacidade, inclusive de inventar esse ser ficticio chamado deus, mas para ser ateu, é necessario querer enxergar a verdade e a questionar os porques.
Fui evangelico por 6 anos e sei como enxergamos as pessoas fora do nosso meio, e hj sou ateu, mas foi um longo caminho pra enxergar aqui e deixar pra tras todas essas invenções.
Na verdade as pessoas religiosas querem apenas proteger naquilo em que acreditam, e não são capaz de começar de novo e se libertar das correntes das crenças e mentiras

Comentar por Leandro Lemos




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