Filed under: Evolução/Big-Bang
Os evolucionistas apelam para a selecção natural como se ela fosse a “deusa da evolução“! No entanto, a selecção, por si só, apenas se livra de informação, nunca acrescenta nada de novo. Quanto mais um organismo se adapta ao ambiente que o rodeia, mais especializado este se torna. Por conseguinte, mais pequeno fica o armazém de informação (relativo à sua espécie) que ele tinha inicialmente. Há menos informação disponível por onde a selecção natural possa, de futuro, actuar para voltar a adaptar determinado organismo a determinada nova situação de mudança. Menos flexibilidade, menos populações adaptáveis conduzem, naturalmente, à extinção e não à evolução.
Como funciona a selecção natural na prática?
A selecção natural é também entendida como a “sobrevivência do mais apto“. Vejamos alguns exemplos:
– Genes para muito pêlo irão tornar os animais que os possuam mais aptos a sobreviver em climas gelados do que aqueles que não os tenham. Numa situação destas, a selecção natural, irá eliminar aqueles que não conseguem resistir ao frio. Irá, portanto, cortar informação, nunca acrescentar.
– Genes para pele verde irão tornar os animais que os possuam mais aptos a confundir-se com a natureza e, por conseguinte, irão dar-lhes mais probabilidades de escapar aos seus predadores e/ou conseguir mais facilmente apanhar as suas presas. Numa situação destas, a selecção natural irá eliminar aqueles que não consigam escapar aos predadores, em resultado de não possuírem um mecanismo de defesa eficaz, e aqueles que, pela mesma razão, não consigam caçar animais para sua alimentação. Irá, portanto, cortar informação, nunca acrescentar.
– Atentem para a seguinte figura:
Na primeira linha temos 2 animais com uma quantidade de pêlo média. Cada uma das crias destes cães terá genes dos seus pais (ou o L ou o S, ou ambos).
Na segunda linha vemos que as suas crias podem ou ter pouco pêlo, ou uma quantidade de pêlo média ou, ainda, ter muito pêlo.
Agora imaginem uma descida dramática da temperatura. Somente aqueles com muito pêlo (terceira linha) iriam sobreviver e constituir nova geração de crias.
Vemos então que 1) eles estão mais adaptados ao seu ambiente; 2) estão mais especializados do que os seus antepassados da primeira linha; 3) isto ocorreu através da selecção natural; 4) não houve nova informação genética adicionada; 5) na verdade, muitos genes foram perdidos (os cães com pouca e média quantidade de pêlo que foram eliminados); 6) agora a população está menos apta para, de futuro, se adaptar a novas mudanças ambientais – pode o clima ficar novamente muito quente e os cães não iriam sobreviver ao calor.
Vemos, assim, que a selecção natural elimina porções da população animal menos adaptadas. A informação vai sendo perdida à medida que este mecanismo natural vai actuando. Portanto, se quiséssemos extrapolar (coisa que os evolucionistas gostam muito de fazer) podíamos dizer que, a longo prazo, a selecção natural irá eliminar as populações.
12 comentários so far
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Ai ai.. então vamos ver o seguinte supondo que existem 100 cães azuis numa população eventualmente por mutação aparece 1 ou 2 que são vermelhos( aparece nova informação), vamos supor também que o ambiente que era favorável para os cães azuis agora é favorável para os cães vermelhos por conseguinte os cães vermelhos (os que têm nova informação) vão sobreviver e os outros provavelmente vão sendo eliminados. Conclusão? Perde-se a informação que agora é inutil e ganha-se informação verdadeiramente util ou seja dá-se Evolução. qual é a dúvida?
Comentar por Tiago Março 15, 2008 @ 6:14 pmApenas lhe posso dar um conselho. Lei a evolução das espécies para ver se percebe do que se fala quando se diz selecção natural.
“a selecção natural elimina porções da população animal menos adaptadas”
A seleccção não elimina nada sem criar.
Assim se numa população um individuo tiver um caracteristica vantajosa terá mais probabilidades de deixar descendentes que herdam essa caracteristica. Ao longo de muitas gerações essa caracteristica vai existindo em cada vez mais individuos. Até que toda a população temn essa caracteristica.
Não há perda de informação mas sim uma informação diferente que até pode reverter pelo mesmo processo se as condições se inverterem.
Quando cruza cavalos de corrida campeões para obter um melhor é o que acontece.
A sua lógica é um pouco estranha.
No exemplo dos caes com pelos , eles não perdem a capacidade de mudar. Se tem pelo grande e o tempo começa a mudar para quente os pelos diminuem, se tem curto e arrefece crescem.
Isto tendo em conta que as mudanças levam gerações e que o clima médio também leva centenas ou milhares de anos a mudar.
Num ano mais quente ou mais frio pode provocar muitas mortes mas não a extinção.
Claro que passar do deserto para gelo em dezenas de anos extinguiria qualquer população porque não teria tempo de se adapart. mesmo que tivesse “meio pelo”.
Mais uma vez realço que não há qualquer perda de informação, mas sim transferência.
Bem este mecanismo natural numa mesma espécie até os criacionistas militantes,tipo Jonatas Machado, aceitam e concordam.
Diz:
Comentar por Joaquim Coelho Março 15, 2008 @ 9:28 pm“- Genes para muito pêlo irão tornar os animais que os possuam mais aptos a sobreviver em climas gelados do que aqueles que não os tenham. Numa situação destas, a selecção natural, irá eliminar aqueles que não conseguem resistir ao frio. Irá, portanto, cortar informação, nunca acrescentar.”
Eu pergunto: como disse ? Cortar informação como ?
Então se os caes passaram a ter pelos compridos (e estão todos contentes por isso) que se perdeu ?
Os pelos curtos, médios ? Mas então não foi a informação para os pelos compridos que é o que faz falta nestas condições ?
Se ao longo do tempo voltar o calor o processo inverte-se e passamos a ter pelos curtos. A informação para fazer pelos curtos ou compridos não se perdeu, o que se tem é uma instrução que diz quando devem fazer pelos curtos e pelos compridos em função das condições ambientais.
O caso dos tigres:
Uma população de tigres numa zona fria do globo. Segunto a distribuição gaussiana, alguns têm garras pequenas, muitos têm garras médias e poucos têm garras compridas. O que vai acontecer? Na caça, terão sucesso os tigres com garras mais compridas, os tigres com garras curtas não terão tanto sucesso, visto que as suas presas acumularam mais gordura devido ao frio. Um animal que consiga caçar têm a fêmea garantida. Denota-se, deste modo , que os tigres com garras mais compridas terão sucesso no acasalamneto, transmitindo esse gene para as crias.
Outros exemplos são as canas de acúcar, caracóis, bactérias, virus, etc…
Comentar por Dário Março 16, 2008 @ 3:06 pmUma breve passagem pelos 3 comentários:
Tiago:
imagina que o ambiente, mais tarde, voltava a não ser favorável aos cães vermelhos… lá se iam eles e os cães azuis já não existiam também!
e confirmaste o que eu disse… a selecção natural cortou informação (quando digo cortar informação refiro ao eliminar de informação) ao exterminar os cães azuis!
tu dizes que se dá evolução… tens de definir o que entendes por evolução! evolução é uma criança passar para jovem e depois para adulto? É um miúdo aprender a tocar guitarra e ao fim de 10 anos ser mestre? ou é um animal terrestre passar a ser ave? Se for as duas primeiras eu concordo que há evolução… já a terceira…
Joaquim Delgado:
este mecanismo natural de adaptação também é partilhado por mim… visto que Deus ao criar o homem lhe deu um sistema de informação (ADN) complexo e apto para estas situações… se eu não acreditasse nisto não saberia explicar, por exemplo, a diversificação de raças aquando da repovoação do mundo após o dilúvio de Noé!
não concordo que a selecção elimine alguma coisa sem antes a criar… ela elimina através do processo de adaptação do mais apto! Não cria nada de novo, digamos… ela “deixa ficar”… de um universo ela selecciona uma amostra! e nessa amostra não há nenhuma espécie diferente dos animais do universo original! num grupo de cães onde ocorreu selecção do mais apto, continuaram a sobrar cães… este é o Ponto!
Dário:
esses exemplos não vão contra a fé cristã… isso é a rotina normal de todo o ser! Quando Adão “inventou” o trabalho, ele automaticamente criou o conceito de sobrevivência! Nao é preciso muito entendimento para perceber isso nem é preciso adequá-lo a uma perspectiva de evolução! Os meus pais pagam 1400€ por ano para eu ter, eventualmente, um futuro melhor! Eu tiro um curso para poder ter, eventualmente, um futuro melhor! Isso que se assiste tanto nos animais como no ser humano já vem do tempo de Adão!
Comentar por alogicadosabino Março 16, 2008 @ 4:16 pmDário,
Comentar por Mats Março 16, 2008 @ 5:29 pmnão deixam de ser tigres. Um tigre que se transforma num tigre não é evidência para a teoria da evolução. O que nós queremos saber é qual é a força natural capaz de produzir tigres a partir daquilo que não é um tigre. Qualquer coisa menos que isso está de acordo com a Criação.
Qual é a tua fixação com um ser terrestre passar a ter asas? Evolução neste caso é o desenvolvimento por parte de um ser orgânico de características e capacidades que antes não tinha e que lhes permite sobreviver no presente, como descrevi no meu exemplo.
Se depois se extingue ou não meu caro depende mais uma vez da sua evolução ou não, se adquirir características que lhe permitam adaptar-se sobrevive senão arrisca-se a fazer parte da lista de espécies extintas.
Em relação ao corte de informação, uma mutação nunca é definitiva a informação que foi alterada pode muito bem reverter e voltar a predominar na população de forma a permitir uma melhor sobrevivência.
Comentar por Tiago Março 17, 2008 @ 1:47 amA mutação pode até só ocorrer num dos alelos levando à evolução do ser na mesma, tendo o mesmo a informação do gene antigo lá mas não a expressa devido à dominância de alguns alelos em relação a outros neste caso do alelo mutado.
Foi descoberto recentemente que uma população bactérias teve uma série de mutações nos genes R3oK1, R3tK7, R3tK12, R3xK2,e OCX19 e que, passou a ser uma enzima, ou seja, um organismo diferente. Isto no organismo de uma tartaruga da raça de orelhas vermelhas
Comentar por Dário Março 17, 2008 @ 2:45 amA bactéria transformou-se em…….bactéria.
Comentar por Mats Março 18, 2008 @ 1:53 pmA tartaruga transformou-se em….tartaruga. Não houve evolução nenhuma.
Oh idiota: “passou a ser uma enzima, ou seja, um organismo diferente”
Comentar por Dário Março 18, 2008 @ 2:51 pmO facto de ser numa tartaruga é só para se poder pesquisar no uniprot (por exemplo) as mutações proteicas. Ou seja é uma informação para quem a souber usar, não és tu de certeza.
Tiago:
“Qual é a tua fixação com um ser terrestre passar a ter asas?”
não é a minha fixação… é a fixação dos evolucionistas 😉
Dário:
falta saber o relevo que isso possa ter na hipótese da evolução.
Comentar por alogicadosabino Março 18, 2008 @ 9:14 pmGostaria de saber qual a fonte sobre a “bactéria que se transformou numa enzima”
Comentar por Josué Novembro 11, 2009 @ 2:43 pmConcordo com o Sabino. Na verdade, o que ocorrem aí são microevoluções, pois em todos os exemplos citados a espécie con tinuou a mesma.
Comentar por viejonino Junho 18, 2011 @ 11:53 pm