No princípio criou Deus os céus e a Terra


A Bíblia e os dinossauros (Parte 2) – A ligação entre dragões e dinossauros
Novembro 5, 2009, 8:30 am
Filed under: Convicções / Fé, Evolução/Big-Bang

Ver Parte 1
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A bíblia utiliza a palavra hebraica tanniyn muitas vezes, referindo-se a criaturas portentosas. Em algumas passagens esta palavra foi traduzida como “dragão”. Não deixa de ser curioso os imensos relatos que povos por todo o mundo possuem a respeito de interacção com criaturas reptilinias, possuindo corpos alongados, pescoços serpentinos, cabeças contendo chifres, dentes aguçados, caudas longas, com ou sem asas membranosas. Estas histórias, chamadas de lendas de dragões, “têm estado com a humanidade desde o princípio da História[*1], e são, segundo o famoso evolucionista Carl Sagan, “um fenómeno global[*2].

A exposição “Monstros Marinhos” do Oceanário de Lisboa tem um texto mais ou menos à entrada que diz o seguinte [*3] [meu destacado]:

Antigamente, a forma como entendíamos o mundo baseava-se numa mistura de observação, imaginação e, por vezes, superstição. Contos de aventuras fantásticas e imaginativas e registos gráficos por vezes incompletos de criaturas vislumbradas parcialmente eram passados de mão em mão. Mitos e lendas sobre monstros marinhos misteriosos podem ser encontrados em todas as culturas costeiras do mundo.

Navegadores a caminho de novas descobertas, pescadores isoladores em ilhas desertas e em busca de sustento são apenas algumas das personagens que ao longo dos tempos imaginaram lendas e mitos acerca de misteriosos e terríveis monstros marinhos, para explicarem fenómenos que não eram completamente entendidos. O nosso medo de criaturas desconhecidas que se escondem sombriamente da superfície dos oceanos é uma constante em todas as culturas“.

Portanto, quem não teve estas experiências sabe que aqueles que tiveram as experiências só podiam estar a sonhar ou a ver mais do que o que era. Isto porque hoje sabemos que os seres humanos e os dinossauros nunca foram contemporâneos, uma vez que a “ciência” nos diz que os últimos viveram há milhões de anos, não é verdade?

As lendas sobre dragões têm alguma base de verdade?

Curiosamente, Adrienne Mayor, uma académica de Stanford, descobriu ligações sólidas entre certos fósseis de dinossauros e os relatos de dragões. Informação suficiente para encher três livros sobre o tema.

Lendas de dragões existem pelo mundo fora em muitas, senão todas as culturas antigas. Mayor acredita que estas lendas surgiram quando os povos antigos se depararam com os fósseis de dinossauros. Na sua óptica, se um antigo se tivesse deparado com um osso que parecesse como o Dracorex, o famoso dinossauro que se parece como um dragão, seria fácil especular sobre eles.

dracorexdragon

A respeito do Dracorex, Mayor disse que “o crânio é fortemente familiar a qualquer um que tenha estudado dragões! O Dracorex tem uma semelhança extraordinária com os dragões da antiga China e da Europa medieval“. O Dracorex foi desenterrado na América do Norte e não na China ou na Europa. Então, como é que os chineses, os aborígenes, os egípcios, os babilónios, os galeses e outros povos apareceram com lendas de dragões se, supostamente, os fósseis que deram origem às mesmas são raros e estão localizados no outro lado do planeta?

Este não é o único problema com este cenário. Lembram-se daqueles desenhos da coluna estratigráfica (vulgar coluna geológica) que aparecem nos manuais escolares? As camadas que supostamente pertencem aos dinossauros são a 4ª, 5ª e 6ª. Se os fósseis de dinossauros apareciam facilmente à superfície sem ser necessário desenterrá-los lá no fundo, isso quer dizer que as camadas superiores são fictícias, tal como se tem dito aqui. Só existem nos manuais escolares.

E quanto às referências a dinossauros na Bíblia?

Vamos até à Parte 3.

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REFERÊNCIAS OU NOTAS:

[*1] – “The Spread of Dragon Myths” (1981), Science Digest, 89:103, Maio

[*2] – Sagan, Carl (1977), “The Dragons of Eden“, (New York: Random House).

[*3] – Exposição última vez visitada em Setembro de 2008


21 comentários so far
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Estou a gostar da série 😉 Vamos lá à 3ª parte!
(ah, já agora obrigada pelo link ao Portal Cristão :D)

Comentar por Joana

Está melhor que as crônicas de Nárnia, mal posso esperar pela 3a parte!

Comentar por Godzila

Muita especulação como sempre. ao invés de procurarem respostas apenas lançam perguntas especulativas para o ar.

“como é que os chineses, os aborígenes, os egípcios, os babilónios, os galeses e outros povos apareceram com lendas de dragões”?

Disseste, e bem, que há ligações ligações sólidas entre certos fósseis de dinossauros e os relatos de dragões. Mas em geral, acredita-se que outras espécies animais de grande porte (baleias, rinocerontes, crocodilos e outros) tenham tido influência origem do “dragonismo”. Por isso, a forma/”espécie” dos dragões varia de local para local: dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outros, variando enormemente em formas, tamanhos e significados.

Este não é o único problema com este cenário. Lembram-se daqueles desenhos da coluna estratigráfica (vulgar coluna geológica) que aparecem nos manuais escolares? As camadas que supostamente pertencem aos dinossauros são a 4ª, 5ª e 6ª. Se os fósseis de dinossauros apareciam facilmente à superfície sem ser necessário desenterrá-los lá no fundo, isso quer dizer que as camadas superiores são fictícias, tal como se tem dito aqui.

Não entendo nada do que queres dizer.Podes, por favor ser mais claro?

Comentar por hermogenes

” Não deixa de ser curioso os imensos relatos que povos por todo o mundo possuem a respeito de interacção com criaturas …”

Ei, esqueceu-se dos duendes, gnomos, elfos, fadas, lobisomens, vampiros, chupa-cabras,
sacis, etc, etc, etc… Endossa todos esses relatos também?

Comentar por Godzila

Godzila,

“Ei, esqueceu-se dos duendes, gnomos, elfos, fadas, lobisomens, vampiros, chupa-cabras,
sacis, etc, etc, etc… Endossa todos esses relatos também?”

Esses não são falados por todos os povos da antiguidade nem existe fundamentação histórica para isso. Apenas livros de histórias para se contar às crianças antes de dormir e filmes de ficção científica.

Comparação ridícula.

Comentar por alogicadosabino

Mats, existem dragões de todos os tipos, as diferenças variam de local para local!!!

Comentar por hermogenes

Godzilla,
Qual é a tua concluisão em relação à extraordinária semelhança que há entre os “dragões” e os dinossauros?
Coincidência?
Pensa assim: Se não estivesses prisioneiro da teoria da evolução e dos milhões de anos, nãoi concluirias que aquilo a que hoje chamamos de dinossauro , antigamente eram chamdos de dragões?

Comentar por Mats

A vida não estava restrita apenas ao jardim do Éden. Havia vida em todo o planeta. E na época em que viviam apenas no jardim do Éden e seus arredores, pode ser que Adão, Eva e seus primeiros descendentes jamais tivessem visto uma baleia, por exemplo.
Adão e Eva deram nomes a todos os animais que estavam NO JARDIM E ARREDORES.
Voces já devem ter visto em http://www.genesispark.com os testemunhos de antigas civilizações sobre os dinossauros, além de saberem também das recentes amostras de ossos de dinossauros com tecidos preservados. Tais evidências nos levam a crer que humanos conviveram com os dinossauros.

Comentar por Isaias S. OLiveira

Bem lembrado Godzila.

E só falta agora o Sabino buscar evidências que comprovem a medusa, a hidra, o minotauro, o centauro, o ciclope, e todos os seres míticos que povoam o imaginário da humanidade.

Eu prefiro dar uma “navalhada occamniana”: são pura imaginação, assim como o Super-Homem, Homem-Aranha, Wolverine, Hulk, Adão e Eva, Sol que para no céu, dilúvio que cobre toda a terra, cobra que fala, jumenta que fala, etc etc etc.

E puxa vida, que oportunidade que esse deus “onipotente” perdeu de reforçar seu poder. Por que não falou algo do tipo: “em um futuro muito, muito distante (eita, que ficou parecendo Guerra nas Estrelas) serão encontrados os ossos que pertenceram aos grandes lagartos que eu criei, e que agiram mal aos meus olhos, e eu os “detonei”. E eles serão conhecidos como lagartos terríveis – ou, se preferir, dinossauros”.

Fala sério… uma professia deste tipo dificilmente seria contestada.

Mas continuemos. Está muito divertida esta série. Estou doido prá ver como é que a “briba” cita os dinossauros.

Comentar por Alexssc

“Eu prefiro dar uma “navalhada occamniana””

Mas já não dás uma “navalha occamniana” ao ADN e tecidos celulares encontrados em fósseis de dinossauros, que mostra que eles são relativamente recentes. Prisioneiro da teoria da evolução.

Comentar por alogicadosabino

Mats,

Qual é a tua concluisão em relação à extraordinária semelhança que há entre os “dragões” e os dinossauros?

Falando por mim – e não pelo prezado “Lagartão Godziliano” (brincadeira Godz, não me devore) – eu acho que a extraordinária semelhança entre um minotauro e um homem com cabeça de touro são uma prova conclusiva de que ele existiu.

Da mesma forma eu acho que é muito interessante a expressiva semelhança entre um centauro e um cavalo com tronco humano.

O Mats está com a razão. Essas semelhanças são mesmo espantosas e de forma nenhuma podem ser só imaginário humano. Algo concreto deve ter existido em algum passado distante.

Comentar por Alexssc

“Falando por mim – e não pelo prezado “Lagartão Godziliano” (brincadeira Godz, não me devore) – eu acho que a extraordinária semelhança entre um minotauro e um homem com cabeça de touro são uma prova conclusiva de que ele existiu.”

Só é pena é que o minotauro tenha sido uma criatura inventada apenas entre os gregos, ao contrário dos relatos de dragões que foram relatados por todas as culturas da antiguidade, e nunca terem sido encontrados fósseis de tal animal. Por sua vez, os fósseis de dinossauros provam que eles de facto existiram e as manifestações arqueológicas da contemporaneidade entre humanos e estes seres são abundantes.

É divertido ver as comparações ridículas dos ateus para tentarem salvar a sua fé evolucionista.

Comentar por alogicadosabino

É divertido mesmo! Poste a parte 3 da vida dos dinos, será que eram eles animais de estimação dos homens, ou viviam a destruir as aldeias na Terra Média?

Comentar por Godzila

Sabino, eu JÁ DISSE, existem variações locais na “espécie de dragão” de região para região. Não é o mesmo tipo de dragão que tu encontras no mundo todo!!! De novo: dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outros, variando enormemente em formas, tamanhos e significados

Comentar por hermogenes

Alexssc,

Não há perigo, depois que entrei na Arca me tornei herbívoro! Vamos acompanhar a parte 3.

Comentar por Godzila

Ja que vcs viajaram numa maquina do tempo e testemunharam os ´´milhões de anos“, a estinção dos dinos por um cometa, a aparição de ´´nosso asncestral“ não vou tentar argumentar contra as vossas certezas absolutas.

Mas imaginem alguem vendo um dinossauro vivo, ou mesmo achando um cranio de T-rex bem conservado ANTES de 1841, antes de Richard Owen, oque essa pessoa dira?

Agora tentar desacreditar um arguento desses falando de duendes, fadas, unicornios…
Não somos nos que olhamos para, IDAs, LUCYs, ARDIs vemos ´´nosso anscestrais“ neles.

Comentar por Adim

Qual é a diferença em ouvir falar de um centauro e encontrar uma ossada de centauros em perfeito estado?
Ou partes contundentes de um corpo de medusa, (que não seja relatos de rituais ou somente história de pai para filho)? Ou relatos marcados em pedras e paredes como um sinal de acontecimento cotidiano?

A questão é raciocinar! Quem raciocina apura os fatos e conclui algo concreto. Agora, quem gosta de história, mesmo, inventa história de milhões de anos, de homem parente de macaco etc…

O que não vale é achar um dente e desenhar o cara inteiro junto com a família (Homem de Nebraska).

É interessante como a crença evolucionista é cheia de historinhas! Nem a cultura alemã com a grega juntas tem como competir, mesmo! E o mais interessante sãos os “crentes evolucionistas”! Eita povo de fé, não!?

Comentar por Allan G. Silva

Haja fé também para acreditar que um rato é o ancestral das baleias, como crêem os evolucionistas!
http://criacionista.blogspot.com/2008/05/ancestral-da-baleia-me-poupem.html

Comentar por Isaias S. Oliveira

Nossa que rídiculo esses ateus, para tentar salvar sua fé darwiniana apelam para ignorância.

Comentar por Allef

Hermogenes no post anterior você pulou o corguinho quando deduziu que não se pode provar a existência de Deus, talvez pelo método científico moderno, mas pela razão se pode. Quero que você me apresente um argumento para sustentar sua objeção. Antes de mais nada as afirmações por parte de vários ateu que Jesus Cristo não existiu não procede, apresento dois argumentos da impossibilidade de Cristo ter sido invenção humana.
1° A palestina do século I. Perseguia cruelmente qualquer movimento contrário ao judaísmo, onde muitos supostos messias se levantaram (estes eram pessoas reais), mas devido suas doutrinas não estarem alicerçadas sobre bases sólidas esses movimentos se dissolveram. Se assim perseguiam pessoas reais que se declaravam messias( elas apresentavam certos argumentos, mas foram desmantelados), que dirá então de um personagem fictício??? logo os líderes religiosos judeus teriam inúmeros motivos para destruir o movimento cristão pois este estava adorando um persongem que não existiu, onde não teria nenhum argumento para corroborar este tipo de adoração (logo seria tidos como loucos ou blasfemadores)!!! E sem fortes argumentos o cristianismo teria durado pouco, e nessa luta contra as heresias não só entrariam os líderes religiosos, como toda a população (todos combateriam o movimento que adorava um personagem inexistente) na tentativa de preservar a seus valores culturais.
2° Os judeus eram extramamentes conservadores com suas tradições, resistiram duramente a helenização da cultura. As coisas sagradas devederia ser respeitadas ao máximo, pessoas que violavam as leis religiosas poderia até ser mortas, até que eu saiba ninguém pronunciava o nome de Deus (Eu sou), nem fazia qualquer atividade no sábado. Jamais os Judeus (os discípulos) criaria um personagem inexistente sem nenhuma argumentação crível, porque não seria martirizados por algo que sabiam não existir, e também porque conhecia a sociedade em que vivia. Além do mais os discípulos não seria capazes de inventar uma pessoa com as qualidades, perfeição, caráter, e Santidade de Cristo, se assim fosse eles seria pessoas extraordinárias onde suas belissimas palavras colocaria no bolso qualquer pensador da antiguidade.

Como dizia o Dr. Jorge Augusto Cury (médico, psiquiatra, psicoterapeuta):

” Por pesquisar a construção de cadeias de pensamentos e a gênese dos conflitos humanos, eu considerava Deus, bem como Jesus Cristo, como desculpa do cérebro que não aceitava seu fim. Para mim, Deus era um produto imaginário da psique, para aliviar sua dor diante das frustrações e perdas existenciais e da inevitabilidade da morte. Mas duas coisas mudaram meu pensamento. Primeiramente, ao estudar exaustivamente o funcionamento da mente humana, descobri que ela tem fenômenos que ultrapassam os limites da lógica. Para produzir um pensamento, entramos na memória e em meio a trilhões de opções resgatamos verbos, substantivos e pronomes, sem saber como o fazemos. A construção de cadeias de pensamentos não pode ser explicada pelo universo físicoquímico cerebral, pelo computador biológico do cérebro. Compreendi que só a existência de um Deus fantástico poderia explicar o anfiteatro da nossa inteligência. O segundo momento foi o estudo das reações, dos pensamentos e das entrelinhas das idéias de Jesus. Compreendi que era impossível que ele fosse fruto de uma ficção”.

Antes de alguém tentar dizer que Jesus foi inventado pela Igreja mais tarde, isso é mais absurdo ainda, porque a história nos dis que havia sobre a palestina, Ásia Menor, europa, perte do médio oriente logo no Século I, a adoração ao carpinteiro de Nazaré. Os relatos extra-bíblicos como o de Flávio Josefo também confirma isso.

Se tratando o Deus trascedente, Vivo, não espacial, atemporal, causa primeira não causada, eterno, Onipotênte, Onisciênte, Onipresente, me mostre sua argumentação, eu digo argumentação e não opnião, interpretação e sofismas filósoficos.

Comentar por Allef

Muito bem Allef, obrigado pela paciência e determinação. Mas os teus 2 argumentos refutando a impossibilidade de cristo são mera especulação, nada de concreto (dados históricos directamente ligados a jesus cristo). Nem me vou dar ao trabalho de continuar.
Como dizia o Dr. Jorge Augusto Cury (médico, psiquiatra, psicoterapeuta):
Ele apenas expressa ideias e opinião pessoal. Nenhum estudo. Ora não é assim que se chega a uma conclusão. É fácil eu também encontrar um Dr Hermógenes médico, psiquiatra, psicoterapeuta que defende o contrário. E como é que ficamos?

Comentar por hermogenes




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