No princípio criou Deus os céus e a Terra


O “Mito de Cristo” e a dificuldade ateísta em usar a História a seu favor (Parte 2)
Outubro 5, 2009, 4:13 pm
Filed under: Convicções / Fé

Ver Parte 1.
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Howard Marshall (Professor emérito de Exegése do Novo Testamento na Universidade de Aberdeen, com 20 obras publicadas relativamente a temas relacionados com a historicidade dos livros de Lucas, Actos dos apóstolos e outros)

Em 1977, no seu livro “I Believe in the Historical Jesus“, Marshall diz o seguinte a respeito deste tema:

O historiador não vai levar muito a sério a sua afirmação, uma vez que não oferece evidência daquilo que diz e a mera asserção não se aguenta perante inquirição histórica. Mas o que existe é mais do que uma mera asserção porque, nestes últimos anos, tem sido conduzida por GA Wells uma tentativa de mostrar que Jesus nunca existiu, um professor de alemão que se aventurou no estudo do Novo Testamento e propôs a tese de que as origens do Cristianismo podem ser explicadas sem assumir que Jesus realmente existiu. Tentativas anteriores de visões semelhantes falharam em causar alguma impressão na opinião académica e certamente esta última tentativa não será diferente“.

Como estava certo o professor Marshall.

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Michael Grant (Um dos maiores historiadores da Roma Antiga, com mais de 50 obras históricas publicadas ao longo da sua vida. Falecido em 2004)

Para quem não conhece Michael Grant, vamos deixar o Times Online apresentá-lo: “Michael Grant foi um dos poucos historiadores que ganharam o respeito dos académicos e um grande índice de leitura por parte do público. Imensamente prolífico, escreveu e editou mais de 50 livros que cobriram tópicos desde a moeda romana e a erupção do vulcão Vesúvio aos Evangelhos e Cristo.

Eis o que diz um dos maiores estudiosos de Roma nos tempos de Cristo, no seu livro “Jesus: An Historian’s Review of the Gospels” [meu destacado]:

Esta maneira céptica de pensar atingiu o seu culminar no argumento de que Jesus nunca existiu como um ser humano e que é apenas um mito. No entanto, se aplicarmos ao Novo Testamento o mesmo tipo de critérios que aplicamos a outros escritos antigos que contêm afirmações históricas, não podemos rejeitar a existência de Jesus mais do que podemos rejeitar a existência de um grande número de personagens pagãs cuja realidade como figura histórica nunca é questionada.

Certamente que existem algumas discrepâncias entre um evangelho e outro mas não podemos negar que um evento realmente aconteceu apenas porque alguns historiadores pagãos, como Lívio e Políbio, descreveram o relato utilizando termos diferentes. Resumindo, os métodos modernos de crítica falham em suportar a teoria do “Mito de Cristo”. Ele foi constantemente respondido e aniquilado por académicos de primeira categoria. Nos últimos anos, nenhum historiador sério se atreveu a postular a não historicidade de Jesus e os seus proponentes não conseguiram descartar a extremamente forte, e aliás muito abundante, evidência do contrário.

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Will Durant (Um dos maiores escritores populares de Filosofia e História. Vencedor de um Prémio Pulitzer, em 1968)

Em Caesar and Christ (o terceiro volume da sua famosa obra “Story of Civilisation“), Durant rejeita fortemente a ideia do “Mito de Cristo” [meu destacado]:

A Alta Crítica tem aplicado ao Novo Testamento testes de autenticidade tão severos que, através deles, uma centena de preciosidades antigas, como por exemplo Hamurabi, Davi e Sócrates passariam a lendas. Apesar dos preconceitos teológicos dos evangelistas, eles registam muitos acontecimentos que meros inventores teriam escondido: a sua fuga após a prisão de Jesus, a negação de Pedro, o facto de Cristo não ter realizado milagres na Galiléia, a atribuição de possível insanidade a alguns auditores, a incerteza inicial da sua missão, as suas confissões de ignorância em relação ao futuro, os seus momentos de amargura, o seu choro amargo na cruz.

Ninguém ao ler estas cenas pode duvidar da figura por detrás deles. Pensar que uns simples homens conseguiram, numa geração, inventar uma personalidade tão poderosa e apelativa, tão ética e tão inspiradora, seria um milagre mais incrível do que aqueles registados nos Evangelhos. Após dois séculos de Alta Crítica, a vida, carácter e ensinos de Cristo continuam razoavelmente claros e constituem a característica mais fascinante da História do homem ocidental.

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Rudolf Bultmann

Mesmo o famoso teólogo liberal Rudolf Bultmann, que questionou a autenticidade histórica de alguns evangelhos, rejeita a ideia do “Mito de Cristo”, em Jesus and the Word [meu destacado]:

É claro que a dúvida se Jesus realmente terá existido ou não é infundada e não merecedora de refutação. Nenhuma pessoa sã duvida do facto de Jesus ter sido o fundador por detrás do movimento histórico cujo primeito estado distinto foi representado na comunidade palestiniana

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Graham Stanton (Professor emérito de Novo Testamento na Universidade de Cambridge. Recentemente falecido)

Em The Gospels and Jesus, Stanton disse [meu destacado]:

Hoje em dia, praticamente todos os historiadores, quer sejam cristãos ou não, aceitam o facto de que Jesus existiu e que os evangelhos contêm muita evidência valiosa digna de ser pesada e criticada. Existe a aceitação geral de que, com a possível excepção de Paulo, conhecemos mais a respeito de Jesus de Nazaré do que a respeito de outro judeu ou professor religioso pagão do 1º ou 2º século.

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CONCLUSÃO

Perdoem-me os ateus desinformados que frequentam este blogue mas eu prefiro confiar em historiadores que dedicaram as suas vidas à análise e crítica textual do Novo Testamento e das obras históricas da Antiguidade do que em pseudo-historiadores que se contam com uma mão.

Richard Carrier é um ateu com um doutoramento em História Antiga. Para além disso, é co-fundador do The Secular Web. Eis o que ele disse no fórum de discussão:

Os amadores desconsideram frequentemente a importância crucial da familiaridade com o campo em questão (o facto de ser necessário possuir um longo e profundo conhecimento do tempo e cultura em questão, de maneira a poder fazer juízos fiáveis sobre o provável ou o improvável, o esperado ou o inesperado, e todas as outras suposições necessárias à compreensão do significado de algum facto ou asserção em particular). Resumindo, é necessário conhecer não apenas o contexto literário de uma afirmação, mas todo o seu contexto histórico-social. E isso não é algo fácil de se atingir.

O que isto quer dizer, e como o ateu Richard Carrier reconhece, tirar uma licenciatura de 4 anos em História da Antiguidade não é suficiente para tornar uma pessoa apta a soltar umas atoardas em relação a determinado assunto. É necessário um vasto conhecimento da área.

A História não é como a Teoria da Evolução, onde predomina a especulação e a interpretação subjectiva. Na História, as obras estão aqui para serem sujeitas à devida crítica textual e a Bíblia passou nos testes. Aliás, isso não é surpresa nenhuma, uma vez que a Bíblia é a Palavra inspirada do Deus Criador (II Pedro 1:21).

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Modificado a partir do original: Scholarly opinions on the Jesus Myth


38 comentários so far
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muito bem Sabino!!!estou impressionado.ainda assim nao ouvi falar de evidencias extrabiblicas.Historiadores sao historiadores.eu vou esquecer a biblia e vou te mostrar o outro lado da historia.aqui vao alguns factos (parte 1):
Na época de Cristo, principalmente nos arredores de Roma, Grécia, Jerusalém, Judéia, Palestina, considerando apenas desde 200 anos a.C, havia muitos artistas, pintores, teatrólogos, filósofos, escritores e escultores. Os arqueólogos colheram milhares de documentos escritos, pinturas e esculturas representando os imperadores, as suas vidas nos palácios, como o povo, suas tradições, suas danças, seus objetos de adorno, suas crenças, seus deuses, seus infortúnios, roupas e e.t.c. Os personagens citados na Bíblia e as personalidades da época, estão lá. Os mais importantes (Pôncio Pilatos, Nero,
Herodes, Júlio César, Tibério etc) e os menos importantes
estão lá, mas nenhuma, NENHUMA referência a Jesus. Nada, absolutamente nada!
Os documentos relativos ao governo de Pilatos na Judéia, nada relatam a respeito de alguém que se intitulando de Jesus Cristo, o Messias ou o enviado de Deus, tenha sido preso, condenado e crucificado com assentimento ou mesmo contra sua vontade, conforme narram os evangelhos. Pôncio Pilatos, cuja existência é real e historicamente provável, e que estava no centro dos acontecimentos da época como governador da Judéia, ignorou completamente a existência tumultuada de Jesus, estranho.

Ainda tem mais!

Comentar por hermogenes

Lamento hermogenes… não tens a disciplina da História do teu lado. Aconselho-te a reclamares com os historiadores, uma vez que discordas deles 🙂

Comentar por alogicadosabino

Sabino, se for pra escrever um livro de historia baseado apenas nna biblia, obvio que jesus existe.e isso que fizeram os teus renomados historiadores.
ja agoa os fanaticos se conhecem!!

abraco

Comentar por hermogenes

hermogenes,

Mas hermogenes,… para além de todas as referências extra-bíblicas a Cristo,… como diz o grande historiador Will Durant: “A Alta Crítica tem aplicado ao Novo Testamento testes de autenticidade tão severos que, através deles, uma centena de preciosidades antigas, como por exemplo Hamurabi, Davi e Sócrates passariam a lendas.

Ou então como o grande historiador da Roman Antiga refere: “se aplicarmos ao Novo Testamento o mesmo tipo de critérios que aplicamos a outros escritos antigos que contêm afirmações históricas, não podemos rejeitar a existência de Jesus mais do que podemos rejeitar a existência de um grande número de personagens pagãs cuja realidade como figura histórica nunca é questionada.

Os evangelhos são grandes livros históricos, se aplicares os mesmos métodos que são aplicados aos livros seculares de História.

O teu problema não é com as referências, o teu problema é com o Maestro falado nos evangelhos. Esse é o teu problema. Porque reconhecer que os evangelhos são livros históricos fiáveis, é reconhecer que talvez o que eles escreveram sobre Cristo está certo e isso a tua natureza pecaminosa não quer.

Comentar por alogicadosabino

Sabino,
o teu problema esta em contestar os factos apresentados com argumentos.Factos contextam-se com factos.

Comentar por hermogenes

hermogenes,

“o teu problema esta em contestar os factos apresentados com argumentos.Factos contextam-se com factos.”

Mas eu apresentei os factos. Mostrei-te o que reputados historiadores dizem do assunto, ao contrário de ti que apenas papagueaste o que outros, por sua vez, papaguearam daqueles pseudo-historiadores mencionados no post. Se nem a palavra dos historiadores te convencem, certamente não serei eu a convencer-te.

Comentar por alogicadosabino

quais sao essas referencias historicas extra-biblicas?

Comentar por hermogenes

“quais sao essas referencias historicas extra-biblicas?”

Tekton Education and Apologetics Ministry

Comentar por alogicadosabino

Hermogenes,
Como de certo deves saber a ausência de evidência não é evidência para a ausência.
Se tu estás num tribunal, e 20 pessoas dizem que não viram o acusado a cometer o crime, mas UMA PESSOA diz que viu, o que é que achas que vai acontecer ao acusado?

A tua lógica é o “argumento do silêncio”. Essencialmente diz que como X não viu evento Y, então Y nunca aconteceu.
O problema para o teu ateísmo é que há diversos relatos para a Historicidade DO Senhor Jesus. Tu é que rejeitas a origem de tais relatos, e inventas requerimentos que tu achas que deveriam ser satisfeitos.

Comentar por Mats

PARTE 2

Por que os registros históricos de escritores gregos, romanos e judeus não cristãos praticamente não dizem nada sobreJesus de Nazaré? Certamente que notícias sobre acontecimentos como esses, se fossem verdadeiras, teriam se espalhado por todo o mundo mediterrâneo. E, no entanto, os escritos que sobreviveram, de uns 35 a 40 observadores independentes durante
os primeiros 100 anos que se seguiram à suposta crucificação e ressurreição de Jesus, praticamente não confirmam nada.
Estes autores eram respeitados, viajados, sabiam se expressar, observavam e analisavam os fatos, eram os filósofos, poetas, moralistas e historiadores daquela época.

Entre as mais destacadas personalidades que não mencionam Jesus, temos:

Sêneca, 4 a.C. – 65 d.C. Um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde.

Plínio, o velho, 23 d.C. – 79 d.C. História natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos.NADA SOBRE JESUS.

Quintiliano 39 d.C. – 96 d.C. Escreveu “Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral e virtude.NADA SOBRE JESUS.

Epitectus 55 d.C. – 135 d.C. Ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos.

Marcial 38 d.C. – 103 d.C. Escreveu poemas épicos sobre as loucuras humanas e as várias personalidades do império romano.

Juvenal 55 d.C. – 127 d.C.. Um dos maiores poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e tragédia no governo romano.

Plutarco 46 d.C. – 119 d.C. Escritor grego que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu “Moralia”, sobre moral e ética.

Três romanos cujos escritos contêm referências mínimas a Cristo, Cresto ou cristãos:

Plínio, o jovem, 61 d.C. – 113 d.C. Foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que “se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um deus”. Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava
adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de Plínio não contribui em muito para demonstrar que o Jesus de Nazaré existiu.

Suetônio, 69 d.C. – 122 d.C. Em “A vida dos imperadores”, com a história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio (41 a 54 d.C.), que ele “expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”. Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.

Tácito, 56 a 120 d.C. Famoso historiador romano. Seu “Annuals”, referente ao período 14-68 d.C., Livro 15, capítulo 44, escrito por volta de 115 d.C., contém a primeira referência a Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos. Tácito declara que “Cristo, o fundador, sofreu a pena de morte no reino de Tibério, por ordem do procurador
Pôncio Pilatos”. Os estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra de Tácito:

1. A referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto era “prefeito”.

2. Se Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam?

3. Tácito só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.

O que é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum registro histórico confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou.

Há três autores judeus importantes do primeiro século:

Philo-Judaeus, 15 a.C. – 50 d.C., de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo: Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o filho primogênito de Deus; Deus criou o mundo através de sua palavra; Deus
unifica todas as coisas através de sua Palavra; a Palavra é fonte de vida eterna; a Palavra habita em nós e entre nós; todo julgamento cabe à Palavra; a Palavra é imutável.
Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que dão à luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa.

Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que? O completo silêncio de Philo é ensurdecedor!

Flavius Josephus, 37-103 d.C. era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:

“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua
morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa”.

Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

1. Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar às suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.

2. Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?

3. Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere à vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma
inclusão posterior, fora de contexto.

4. Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho.
Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém à morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias (“Contra Celsum”, I, 47).

História é diferente de historiadores.

Mais não disse!

Comentar por hermogenes

Era mais fácil teres posto o link do ateus.net ou ceticismo.

Comentar por alogicadosabino

por acaso nao foi nem de um nem de outro!mesmo que fosse sao factos a ter em conta.

Comentar por hermogenes

Vejam as coincidências com mitologias antigas ao cristianismo, deve ser mesmo coincidência…
horus
Hórus foi o Deus solar e o redentor do egípcios.
Hórus nasceu de uma virgem.
O nascimento de Hórus era festejado em 25 de
dezembro.
Hórus também era considerado a luz, o bom pastor.
Hórus realizava feitos milagrosos.
Hórus teria 12 díscipulos (uma alusão aos 12 signos de
zodiaco governados pelo sol).
Hórus ressuscitou um homem de nome Elazarus
(Cristo ressuscitou Lázaro).
Um dos títulos de Hórus é “Krst” (Cristo?)

Mitra [outro deus mitológico] também teve uma mãe
virgem. Nasceu numa gruta em 25 de dezembro. Uma estrela
surgiu no leste quando ele nasceu, indicando o caminho para
magos que trouxeram incenso, mirra e ouro. Ele era
considerado o intermediário entre Ormuzd e os homens. Após
sua morte teria ressuscitado.

Baco [outro deus mitológico] teria realizado muitos
feitos como transformar água em vinho e multiplicar peixes.

Krishna
As similaridades entre o personagem cristão e o
messias indiano são muitas:
Krishna nasceu da Virgem Devaki (“Divina”) [uns
chamam Devanaguy]
É chamado o “Pastor-Deus.”
É a segunda pessoa da Trindade.
Foi perseguido por um tirano que requisitou o
massacre dos milhares dos infantes.
Trabalhava milagres e maravilhas.
Em algumas tradições morreu em uma árvore.
Subiu ao céu.

Mithra, Deus-Sol da Pérsia
O conto de Mithra precede a fábula cristã ao menos por
600 anos. Mithra tem o seguinte em comum com o
personagem Cristo:
Mithras nasceu de uma virgem em 25 de dezembro.
Era considerado um professor e um mestre viajando
grandes.
Era chamado “o Pastor Bom.”
Era considerado “a Maneira, a Verdade e a Luz.”
Era considerado “o Redentor, o Salvador, o Messias.”
Era identificado com o leão e o cordeiro.
94
Seu dia sacra era domingo (“Sunday”), “Dia do
Senhor,” centenas dos anos antes da aparição de
Cristo.
Tinha sua festa principal durante o período que se
transformou mais tarde Páscoa.
Teve 12 companheiros ou discípulos.
Executava milagres.
Foi enterrado em um túmulo.
Após três dias levantou-se outra vez.
Sua ressurreição era comemorado cada ano.

Comentar por hermogenes

Queres que eu também faça copy paste de textos que respondem a isso ou deixo estar?

Comentar por alogicadosabino

Queres que eu também faça copy paste de textos que respondem a isso ou deixo estar?

estou ansiosamente a espera que o facas..

Comentar por hermogenes

Tens em inglês, alegações refutadas uma a uma: Were Bible stories and characters stolen from pagan myths?.

E em português do brasil: Jesus, um plágio

Como diz o grande filósofo cristão William Craig, estás pelo menos um século desactualizado em relação às tuas fontes, se pensas que esse assunto já não foi escrutinado pelos historiadores e teólogos.

Comentar por alogicadosabino

oi Sabino, vais me chamar de fanatico mais uma vez,lol.dei uma olhadela no “Jesus, um plagio”.parece me muito tendencioso a primeira vista mas vou ler com alguma profundidade. e prometo que ler de forma imparcial,lol

Comentar por hermogenes

Sabino, em relação ao “jesus, um plágio?”:

1-Eles dizem que a alegação da mitologia basea-se PRINCIPALMENTE no quesito de que Jesus nasceu no dia 25 de Dez. DISCORDO por duas razões: de onde é que tiraram a ideia de que a alegação é baseada PRINCIPALMENTE nessa data? A data de agosto/junho é determinada no meio de muita especulação, pode estar certa ou não, nada de concreto.

2-Os 3 reis magos, o site defende:” Os homens que presentearam Jesus não eram reis, não eram três (3) e não seguiam a estrela Sirius, mas uma estrela nova que havia aparecido há dois anos no máximo”
Esta muito mal refutado, lendo as citações biblícas é fácil ver como a refutação é tendeciosa:

NVI
Mateus 2:1 – Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém
Almeida Corrigida e Fiel
Mateus 2:1 – E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,
NTLH
Mateus 2:1 – Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém.
King James
Mateus 2:1 – Now when Jesus was born in Bethlehem of Judaea in the days of Herod the king, behold, there came wise men from the east to Jerusalem
Onde é que diz se eram ou não eram reis ou 3 magos?A ausência de uma coisa não quer dizer presença de outra.

De novo: “Os homens que foram levados pela estrela possivelmente eram astrólogos e astrônomos”. Isto é uma falácia para de pois alegar:” Vejam que os magos foram atrás da estrela porque ela era NOVA. De acordo com o versículo 16, sabemos que tal estrela havia aparecido num período máximo de dois anos. Como poderiam três homens estudados em astronomia e astrologia confundirem-se, seguindo uma estrela achando que era a Sirius? Isso é de certa forma improvável”.
Como deduziram estes especialistas que os magos eram astroómos e astrólogos?????Isto chama-se especulação, sem nenhum tipo de evidência (em nenhum houve indicios de estes magos poderem ter tais atributos).
Já agora, hoje sabemos muito bem sobre o funcionamento dos cosmos para acreditar nessa histórieta de seguir uma estrela por dois anos!
Sabino, mais especulação, baseado em convicções pessoais:
“Paulo era um judeu devoto e sabia que o nascimento virginal era ou não era real. Como sendo judeu, se fosse falso, não o admitiria, por ser uma adaptação do mitraísmo, porém, judeu devoto, reconheceu o nascimento virginal de Jesus, como atributo para que ele fosse Deus. Não temos razões para aceitar que os judeus copiariam um atributo de um deus pagão à Jesus, sendo que eles não admitiam tal. Ou seja, para que aceitassem tal atributo, igual à de um deus pagão, é porque tal atributo aconteceu de fato”.
3.Concepção virginal-O historiador e erudito R. E. Brown ainda comenta: “Paralelos não judaicos têm sido encontrados nas religiões mundiais (O nascimento de Buda, de Krishna e do filho de Zoroastro), na mitologia greco-romana, nos nascimentos dos faraós (com o deus Amon-Rá agindo através do seu pai) e nos nascimentos sensacionais dos imperadores e filósofos (Augusto, Platão etc…). Mas esses ‘paralelos’ sempre envolvem um tipo de hieros gamos em que um macho divino, em forma humana ou outra, insemina uma mulher, seja através do ato sexual normal, seja por meio de uma forma substituta de penetração.
Eles não são realmente semelhantes à concepção virginal não-sexual que está no âmago das narrativas da infância de Jesus, concepção esta em que nenhum elemento ou deidade macho insemina Maria…
Portanto, nenhuma busca por paralelos nos tem dado explicação verdadeiramente satisfatória de como os primitivos cristãos chegaram à idéia de uma concepção virginal – a menos, é claro, que ela realmente tenha acontecido historicamente” (Revista Defesa da Fé, Nº 41).
Discordo.Nao deixa de ter semelhancas, é concepção virginal.Como isso ocorre é claro que vai divergir consoante as mitologias. O especial em relação ao cristianismo é sem d’uvida a criatividade dos seus fundadores:além de usarem múltiplas fontes, criaram ideias própias. Veja o último paragráfo como é tendencioso!

4-Jesus e seus 12 anos-“O único relato que temos de Jesus acerca de sua infância está em Lucas 2:42, que conta o “problema” que Jesus causou em seus pais. Já os deuses de mistérios, no caso Hórus, quando supõe que tais deuses tinham 12 anos de idade, eram garotos prodígio, que faziam coisas sobrenaturais e todos os temiam. Não vemos esse tipo de atitude de Jesus para com os outros”.

Ah sim????Mais de uma dúzia de livros apócrifos contém historias de Jesus transformando seu amiguinhos em cabritos e coisas do género!!!Justamente por conter fábulas embaraçosas dessas foram excluidos.

5.Semelhanças d.C.-“ Um fato que os críticos não expõem é que não foram encontradas até hoje evidências de que a mitologia desses deuses ensinava que eles tinham 12 discípulos, que eles foram crucificados, que realizavam milagres e que ressuscitaram 3 dias depois de morto e que foram batizados, etc. Nada na arqueologia provou algo em relação a isso datado antes do nascimento de Jesus.Porque todos os deuses tem detalhes tão iguais, sendo que a arqueologia não confirma tais detalhes atribuídos a esses deuses que datem de um período anterior ao cristianismo?”
De certeza?que tal,
*A Epopéia de Gilgamesh (diluvio biblico)
*Dionísio da Grécia antiga, 500 a.C. (peça em ouro com o Dionisio criucificado).
*Templo de Luxor.
A lista continua…Vo sair de viagem, enquanto isso divirtam-se.
“Milagre não é ter transformado água em vinho, nem ressuscitar ao terceiro dia; milagre é acreditarem nisso tudo”
–Mário Quintana
“Meu conselho para quem quer ter uma criança sadia e feliz é mantê-la o mais longe possível de uma igreja. Crianças são ingênuas e confiam em todo mundo. Escola já é ruim mas se levá-la para a igreja, então está querendo mesmo problemas”
–Frank Zappa

Comentar por hermogenes

Os cristãos não precisam de relatos históricos para crer em Cristo. Tem a sua fé assim como os ateus tem fé na evolução, mesmo não havendo registros históricos dela.

O ateísmo, comunismo, marxismo e etc tem muitas semelhanças com o ocultismo, principalmente o satanismo. E nem por isso os ateus abandonam o ateísmo. Vejamos o exemplo de Marx, um dos mais proeminentes “ateus” de todos os tempos.

“Assim, o Céu eu perdi, e sei disso muito bem. Minha alma, que já foi fiel a Deus, está escolhida para o Inferno.”
“Nada, senão a vingança, restou para mim.”
“Eu desejo me vingar contra Aquele que governa lá em cima.”

“Eu estabelecerei meu trono em cima; Frio e terrível será o seu apogeu”
(Karl Marx 1818-1883)

Muito estranho… porém sabemos quem disse algo semelhante:

“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” Isaías, 14:13,14

Para os que não sabem, foram estas as palavras proferidas por Lúcifer quando deu início à sua amarga e tresloucada rebelião contra o Criador, o que resultou em sua condenação eterna ao Lago do Fogo, segundo vemos em Apocalipse 20:10.

Muito se fala sobre a famosa obra de Karl Marx chamada de O Capital (escrita em 1867), porém muito pouco se ouve de uma obra bem íntima que também escreveu chamada de Oulanem. Em meio às mentirosas propagandas das ideologias atéias, opressoras e comunistas, O Capital é sempre mencionado, enquanto sua obra Oulanem é frequentemente ocultada.

E por que? Vejamos um trecho desta tétrica e medúsica obra de Karl:

“Evaporações infernais se levantam e enchem meu cérebro,
até que eu enlouqueça e que meu coração não mude dramaticamente.
Vêem esta espada? O rei das trevas a vendeu a mim.”
Karl Marx, do verso Nidler;Oulanem

Vejamos mais uma amostra desta sórdida e nauseabunda obra do pai do Comunismo:

“Tu cairás no abismo e eu te seguirei,
Gargalhando e sussurrando em teus ouvidos:
“Venha para baixo juntamente comigo, companheiro!” Karl Marx, Oulanem

Mais uma amostra? Vamos a ela:

“Pereci, pereci. O meu tempo se esgotou.
O relógio parou, a pequena construção ruiu.
Logo abraçarei a eternidade, e com um grito,
Proferirei gigantesca maldição para toda a humanidade.” Karl Marx, Oulanem

Para piorar a situação (de Marx), um de seus amigos mais íntimos, Mikhail Bakunin, ao lado de quem Karl Marx fundou a Primeira Internacional Comunista, deixou trechos que nos podem mostrar a explícita e estreita relação do Marxismo-Comunismo com o Satanismo:

“Satanás o rebelde eterno, o primeiro livre-pensador e o emancipador de mundos. Ele faz com que o homem se sinta envergonhado de sua bestial ignorância e de sua obediência; ele o emancipa, estampa em sua fronte o selo da liberdade e da humanidade, instando-o a desobedecer e comer o fruto do conhecimento.”

O autor Paul Johnson conseguiu sintetizar bem os resultados práticos da obra de Karl Marx:
“No devido tempo, Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung puseram em prática, numa imensa escala, a violência que Marx trazia em seu íntimo e que transpira em sua obra.”

Fonte: drleadnet.com/textos5/karl_marx.html

…Marx odiava qualquer noção de Deus ou deuses e estava determinado a ser o homem que ia tirar Deus do cenário – tudo isso antes de abraçar o socialismo, que seria apenas a isca para que proletários e intelectuais adotassem para si esse intento demoníaco.” Uma das evidências disso é que o primeiro mestre comunista de Marx, Moses Hess, era também satanista.

Quando novo, suas cartas ao pai já atestavam que, embora tivesse recebido educação cristã, afastara-se resolutamente da fé. Escreveu: “Uma cortina caiu. Meu santo dos santos foi partido ao meio e novos deuses tiveram de ser instalados ali.”
“Sou grande como Deus; envolvo-me em trevas como Ele…”.

Mikhail Bakunin, com quem Marx criou a primeira Internacional Comunista, escreveu loas a Satanás de modo flagrante, vinculando-o estreitamente aos objetivos comunistas:

“O Supremo Mal é a revolta satânica contra a autoridade divina, revolta em que podemos ver o germe fecundo de todas as emancipações humanas, da revolução. Socialistas se reconhecem pelas palavras ‘No nome daquele a quem um grande erro foi feito’.”

“Satanás [é] o rebelde eterno, o primeiro livre-pensador e o emancipador de mundos. Ele faz com que o homem se sinta envergonhado de sua bestial ignorância e de sua obediência; ele o emancipa, estampa em sua fronte o selo da liberdade e da humanidade, instando-o a desobedecer e comer o fruto do conhecimento.”

“Nessa revolução deveremos acordar o Diabo nas pessoas, estimular nelas as paixões mais vis. Nossa missão é destruir, não edificar. A paixão da destruição é uma paixão criativa .”
O próprio Bakunin no final declara: “Marx não acredita em Deus mas acredita bastante em si mesmo e faz todo mundo o servir. Seu coração não é cheio de amor, mas de rancor, e ele tem muito pouca simpatia pela raça humana.” Fiel ao sábio princípio de não separar o pensamento do autor de sua biografia, Paul Johnson comenta de modo dramático as conseqüências da herança marxista na Rússia e na China: “No devido tempo, Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung puseram em prática, numa imensa escala, a violência que Marx trazia em seu íntimo e que transpira em sua obra.”

Intuindo o quanto a Rússia adotaria seus princípios, pouco antes de morrer Marx manifestava orgulho especial pela recepção de suas obras no país. Décadas mais tarde, o impressionante slogan soviético “Banir os capitalistas da terra e expulsar Deus do céu” não só confirmaria essa intuição, mas, principalmente, tornaria flagrante a missão do projeto marxista desde estados embrionários: destruir a fé em Deus.
Publicado no Mídia sem Máscara

Viram? Se os ateus alegam haver semelhanças entre o cristianismo e outras religiões, podemos ver também semelhanças entre o ateísmo, comunismo e satanismo. Assim, ficamos todos bem e não brigamos, ok?

“Milagre não é ter transformado água em vinho, nem ressuscitar ao terceiro dia; milagre é acreditarem nisso tudo”

Milagre é acreditar que macaco pode virar gente.

“Meu conselho para quem quer ter uma criança sadia e feliz é mantê-la o mais longe possível de uma igreja. Crianças são ingênuas e confiam em todo mundo. Escola já é ruim mas se levá-la para a igreja, então está querendo mesmo problemas”

Então ensinem seus filhos a seguirem o exemplo de Marx, Stalin, Pol Pot e outros semelhantes.

Comentar por Isaias S. OLiveira

“Milagre é acreditar que macaco pode virar gente”

A teoria de Dawrwin NUNCA disse que macaco viou gente.Vai ler melhor antes de falar de coisas que nao conhece.

Então ensinem seus filhos a seguirem o exemplo de Marx, Stalin, Pol Pot e outros semelhantes.

Eu nao ensinarei nada aos meus filhos, respeitarei a sua escolha religiosa.Nao vou doutina-los de maneira nenhuma, apenas abrir-lhes as portas para a critica.para que perguntem se existe logica em cobras falantes, leoes herbivoros, e todas aquelas fabulas.

Comentar por hermogenes

“Nao vou doutina-los de maneira nenhuma, apenas abrir-lhes as portas para a critica.para que perguntem se existe logica em cobras falantes, leoes herbivoros, e todas aquelas fabulas.”

Eheh… notei aqui uma certa tendência para lhes abrir a porta para a crítica apenas no que concerne à bíblia, e deixar as fábulas em que sapos se transformam em príncipes fora do escrutínio… 😮

Já agora… um leão herbívoro é uma mito?

Comentar por alogicadosabino

Hermogens,

Como falei: é incrível a quantidade de exigências que os ateus fazem com relação a quem é cristão, mais não fazem em relação ao que eles acreditam.

Antes mesmo de você ler o texto você falou que ele parece ser tendencioso. Para os ateus, tudo que mostra o outro lado é tendencioso.
Você por exemplo citou: Eles dizem que a alegação da mitologia basea-se PRINCIPALMENTE no quesito de que Jesus nasceu no dia 25 de Dez. DISCORDO por duas razões: de onde é que tiraram a ideia de que a alegação é baseada PRINCIPALMENTE nessa data? A data de agosto/junho é determinada no meio de muita especulação, pode estar certa ou não, nada de concreto.
Hermogenes, em dezembro faz frio naquela região, seria difícil de Jesus ter escapado de Herodes.

Outra coisa: como mencionado, a bíblia não fala a data de nascimento de Jesus.
Se a bíblia foi modificada por Roma ou pela igreja católica igual afirmam os ateus por quê não colocaram a data de nascimento de Jesus?? Já que segundo vocês, Jesus foi uma farsa, seria bom se tivessem colocado para comemorar no dia 25 e ‘enganar mais pessoas’, não é?

Você também nem comentou sobre o fato de terem sido encontradas pouquíssimas coisas sobre esses outros deuses, sobre eles não terem pregado e terem registros quase que nulos sobre a vida deles. Acho que aquele artigo tem coisas que nem os ateus sabem sobre os outros deuses.

Enfim, é incrível a quantidade de exigências que os ateus fazem em relação a outras coisas e quando mal vêem o outro lado já falam que é tendencioso.

Comentar por Adalberto Felipe

hermogenes,
Agora tudo o que tens que fazer é encontrar evidências pré-cristãs para tudo isso. Não chega dizer que adoração a Mitra existia antes da era cristã, mas sim dizer que a adoração a mitra existia EXACTAMENTE com as características que tu aludes em cima.

Boa sorte!

Comentar por Mats

Pra fechar com chave de ouro, CAIU POR TERRA O SANTO SUDARIO. Cientista italiano conseguiu reproduzir o santo sudario. Como ele disse em relação as cépticos religiosos:” se um dos melhores laboratórios do mundo não conseguiu convence-los (teste de datação), certamente que eu não o irei também”

Comentar por hermogenes

Graças a Deus.
Espero que agora os cristãos parem de se agarrar a esse pedaço de pano, e foquem-se nas evidências históricas, arqueológicas e científicas que de modo sobrepujante confirmam a Bíblia.

Comentar por Mats

Sabino
desculpa a chuva de comentarios…nao quero convencer ninguem de nada.todas historias tem 2 lados. o importante e ser imparcial ao analisar os 2 lados e tirar um decisao independente. eu simplesmente nao acredito em cobras falantes, caminhar sobre as aguas, ressuscitamento de mortos…enfim aqueles contos fabulosos da biblia .
acho que nos entenderiamos melhor se fosses apenas uma pessoa de fe, porque a religiao estraga tudo, a biblia simplesmente nao e fiavel de todo.
respeito os religiosos e a religiao.minha familia esta cheia de religiosos.meu avo era pastor,eu fui muito a igreja mas nao deu mesmo.fanatico acho que nao, extremamente ceptico.adoro discutir religiao e fe…meus temas preferidos.
p.s:quando vi pela primeira vez um documentario do santo sudario fiquei assombrado, mas como sou ceptico procurei ver o outro lado da historia…que se confirmou a poucos dias.quando houver argumentos/evidencias suficientes da existencia de deus/jesus, podes crer serei o primeiro a aceitar…mas enquanto isso A LUTA CONTINUA.

Comentar por hermogenes

hermogenes,

“Sabino
desculpa a chuva de comentarios”

Ora essa… se eu não quisesse receber comentários tiraria essa opção. O meu propósito é apenas mostrar-te que as alegações que fazes estão erradas, do ponto de vista da análise histórica e mostrar-te que tens de rever as tuas fontes. É que quem lê o que dizes até pode acreditar que é verdade.

Comentar por alogicadosabino

Somente alguém problemático vai se incomodar com alguém ou algo que, segundo ele mesmo, nunca existiu. Será que alguém se incomoda também com “elefantes voadores do ártico amazônico” ou com o “abominável homem das neves”?
Eis o por quê alguns se incomodam com Cristo, mesmo não crendo nêle:

“…Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas”. João 3:19-20.
“Nos quais o deus deste século[Satan]cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. 2Cor.4:4.

Comentar por Isaias S. OLiveira

Hermogenes

Vi que você falou a mesma coisa naquele outro tópico em que respondi, então vou falar aqui mesmo:

Você, nada se pronunciou sobr o fato do 25 de dezembro ter sido introduzido em Roma no ano de 440 por Roma.
Isso tinha o objetivo de “cristianizar grandes festas pagãs realizadas nesse dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos); que celebrava o natalis invicti solis (nascimento vitorioso do sol)” (curioso, não??)

Calcula-se que Jesus nasceu em junho, pois em dezembro faz muito frio na região de Belém, aí seria muito complicado de escapar de Heródes.

Outra coisa, você citou historiadores que mostram fontes extra bíblicas de Jesus, como Flávio Josephus e Tácito e ao citar tenta desmascará-los. Agora eu pergunto: Por quê você faz tantos questionamentos em relação a esses historiadores e não os faz com relação a essas outras coisas que você citou?

Por quê você não vê a situação na época e até mesmo o que esses dois historiadores falavam??

Acho curioso a série de questionamentos que os ateus fazem em relação a Jesus, ao criacionismo, mas nunca fazem em relação ao ateísmo.

O antigo testamento, contém várias profecias em relação a Jesus também e como falei, nenhum filósofo jamais falou o que Jesus falou, coisas tão lindas.
Uma das grandes provas de Jesus é isso, porque ninguém nunca teria falado coisas com essa e o crescimento do evangelho (que começou do lugar onde Jesus esteve) é uma prova disso!

Comentar por Adalberto Felipe

Essa prova e o o caso do túmulo vazio

Comentar por alogicadosabino

adalberto,
o mitraismo comecou seculo II A.C e foi abolido no ano 391!a tua informacao ja nao bate certo do inicio.

Calcula-se que Jesus nasceu em junho, pois em dezembro faz muito frio na região de Belém, aí seria muito complicado de escapar de Heródes.

faz-se esse calculo com base em que?

Por quê você faz tantos questionamentos em relação a esses historiadores e não os faz com relação a essas outras coisas que você citou?

simples, so seguir as pistas de incoerencia nos escritos. nao achas estranho apenas meia duzia de historiadores da epoca em que jesus viveu apenas fazerem uma mencao de meia duzia de palavrassobre alguem tao popular?

Acho curioso a série de questionamentos que os ateus fazem em relação a Jesus, ao criacionismo, mas nunca fazem em relação ao ateísmo.

CUIDADo, ateismo por definicao nao e nenhuma religiao, movimento ideologico ou nada que se pareca com isso.UNICA coisa que os ateus tem em comum e descrenca em Deus.Existem muitos ateus nao evolucionistas, muitos evolucionistas nao ateus e etc.

O antigo testamento, contém várias profecias em relação a Jesus também e como falei, nenhum filósofo jamais falou o que Jesus falou, coisas tão lindas.
Uma das grandes provas de Jesus é isso, porque ninguém nunca teria falado coisas com essa e o crescimento do evangelho (que começou do lugar onde Jesus esteve) é uma prova disso!

antigo testamento ?lol, o do deus vingativo, ciumento, infanticida e tudo mais?

Comentar por hermogenes

hermogenes,

“nao achas estranho apenas meia duzia de historiadores da epoca em que jesus viveu apenas fazerem uma mencao de meia duzia de palavrassobre alguem tao popular?”

Ora bem… há registo históricos extra-bíblicos da existência de uma pessoa chamada Jesus Cristo? Há! Há algum historiador antigo que tenha escrito que Jesus nunca existiu? Não! Negar a existência de Jesus Cristo enquanto figura histórica é uma completa parvoíce que só alguém a quem as verdades bíblicas fazem comichão pode negar.

“antigo testamento ?lol, o do deus vingativo, ciumento, infanticida e tudo mais?”

À parte da falta de contexto daquilo que escreveste, acabaste de reconhecer a existência de Deus, pois com este comentário assumiste um padrão de moral absoluto a partir do qual é possível reconhecer que atitudes como a vingança, ciúme e infanticídio são maus.

É por isso que o ateísmo é tão fácil de refutar. Não consegue ser uma posição consistente.

Comentar por alogicadosabino

Hermogenes,

Muito interessante o comentário relacionando as mitologias antigas com o cristianismo, vou pesquisar sobre isso!

Eu pensava que Jesus era uma figura histórica reconhecida, embora com sua história um tanto distorcida pelos relatos fabulosos da bíblia.

Comentar por Godzila

nao achas estranho apenas meia duzia de historiadores da epoca em que jesus viveu apenas fazerem uma mencao de meia duzia de palavras sobre alguem tao popular?

Argumento do silência outra vez.

O facto de haver o que tu consideras “meia duzia” de palavras não é evidência contra o que existe.
Afinal, pensa assim: quantas “palavras” deveriam de haver para que tu finalmente te ponhas do lado dos historiadores e aceites que o Senhor Jesus é Uma Figura Histórica?

Comentar por Mats

faltou acrescentar que ficou demonstrado que a meia duzia de palavras foram insercoes posteriores, portanto uma FRAUDE.

Comentar por hermogenes

Desculpa, ficou demonstrado segundo quem? E se estiveres a pensar responder: “historiadores” ou coisa do género, por favor indica as fontes e os nomes desses historiadores. Já li sobre o assunto e a única suspeita de intervenção humana posterior é no registo de Josefo e não é total, é parcial.

Comentar por alogicadosabino

deus existe ! aqui no brasil temos a grande prova de que ele existe pois temos o bispo edir macedo ! uma pessoa com uma riqueza enorme as custas das contribuições dos trouxas e, é claro, deus esta ajudando o bispo. conheço testemunhas que afirmam categoricamente que, após terem orado com muita fé, deus lhes ajudou a comprar um celular (telemóvel) e uma casa própria. deus é ótimo para fazer milagres mixurucas assim mas é incompentente quando permite milhões morrerem em guerras ou algum experto usar seu nome para adquirir riqueza.

Comentar por ares




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