No princípio criou Deus os céus e a Terra


Excrementos dos animais, maus odores e gases perigosos na arca de Noé (Parte 2)
Janeiro 21, 2009, 2:57 am
Filed under: Convicções / Fé

Ver Parte 1
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Se os excrementos dos animais na arca fossem removidos frequentemente (uma vez por dia ou uma vez a cada dois dias), as discussões a respeito de maus odores e gases nocivos tornam-se desnecessários e fúteis. No entanto, há algumas considerações dignas de nota.

Maus odores

Em Noah’s Ark: a feasibility study, John Woodmorappe cita as experiências de Ludington, Sobel e Gormel (1971, p. 773) em galinheiros, para mostrar que a “agressividade” de um mau odor não é proporcional à quantidade de excremento acumulada. Quer isto dizer que o odor proveniente de seis semanas de excrementos acumulados não é mais forte do que o odor proveniente de duas semanas de excrementos acumulados.

É, também, sabido que uma pessoa se habitua, ao fim de algum tempo, a um determinado odor. Para exemplos disto nem sequer é preciso sair de território nacional. Já alguém foi a Cacia? Cacia é uma freguesia de Aveiro que, literalmente, se cheira à distância, devido aos odores que emanam da fábrica de celulose e de papel. No entanto, se perguntares a um trabalhador da fábrica ou a um habitante de Cacia, dir-te-ão que o cheiro não lhes faz confusão.

Gases nocivos

Há críticos da Bíblia que fantasiam que a arca teria explodido em resultado da acumulação do gás metano, proveniente dos excrementos dos animais. Para começar, o metano surge da decomposição de resíduos orgânicos, em quantidades realmente significativas, apenas em temperaturas entre 32 e 38 graus. Se a temperatura da arca tivesse atingido esse valor, o risco do metano seria a última coisa com que Noé se teria de preocupar.

Mesmo que fosse produzido gás metano em grandes quantidades, seria dispersado devido à ventilação da arca. A concentração de metano é preocupante, essencialmente, em espaços fechados (sem ventilação), como nas minas de carvão.
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Os interessados em ler as páginas que John Woodmorappe dedica a esta questão podem fazer o download AQUI (Se ficar offline, digam-me)

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9 comentários so far
Deixe um comentário

Sabino, tenho ainda outra explicação alternativa.
Essa semana a posto aqui. 😉

Comentar por Fabricio Lovato

Bolas, Sabino, tinhas que falar disso logo agora que estou a almoçar? Vocês criacionistas são demais!

Comentar por Mats

Sabino, outra explicação alternativa usada pelo autor do livro “O mundo já foi melhor” [nome original: Creation and Catastrofhe], HARRY J. BAERG:

Bactérias, insetos, ratos e musaranhos agiriam arejando os dejetos, permitindo sua decomposição natural e transformando-os em substância inodora. O calor gerado ajudaria a manter comodamente os animais.
Muitos criadores de gado até hoje utilizam essa técnica.

Comentar por Fabricio Lovato

Eu já tinha lido essa sugestão. O livro do woodmorappe também tem essa sugestão, assim como vários exemplos desse metodo ser utilizado na antiguidade. Enfim, há tanta opção que as criticas dos cépticos se tornam ridículas.

Comentar por alogicadosabino

“O calor gerado ajudaria a manter comodamente os animais.”

Pinguins, focas e ursos polares haveriam de estar confortabilíssimos. Enfim, há tanta crítica que as opções dos fanáticos religiosos (passe o eufemismo) se tornam ridículas.

Comentar por Ska

Ska.

E se muitas dessas especificidades regionais tivessem se originado após o dilúvio?
vc sabia q já encontrararm fósseis de pinguins de águas mornas?

Comentar por Fabricio Lovato

E fósseis de pinguins em locais que hoje são tórridos. http://news.nationalgeographic.com/news/2007/06/070625-giant-penguins.html

Comentar por alogicadosabino

“E se muitas dessas especificidades regionais tivessem se originado após o dilúvio?”

Por processos evolutivos? E fósseis de ursos polares a jogar à sueca com cangurus, também há?

Comentar por Ska

bump

Comentar por Ska




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