Filed under: Evolução/Big-Bang
Todas as divisões da vida (filo) mais importantes são encontradas no Cambriano, era geológica que tem 500 milhões de anos, segundo os evolucionistas. Até há poucos anos, pensava-se que os vertebrados ainda não tinham surgido nesta era geológica.
Contudo, em 1995 descobriu-se os conodontes, que aparecem na camada geológica do Cambriano Superior (entre 501 a 488 milhões de atrás). Constatou-se que os conodontes pertenciam a criaturas parecidas com as enguias. Também os restos fósseis do Anatolepis indicam que o Cambriano não é constituído apenas por invertebrados, como pensavam os evolucionistas (acreditava-se que eles ainda não tinham evoluído).
Em 1999, paleontólogos chineses reportaram a descoberta do peixe mais “antigo” de sempre e publicaram a descoberta na revista científica Nature. O Haikouichthys ercaicunensis foi encontrado no Cambriano Inferior (entre 542 e 513 milhões de anos atrás) e mostra que os peixes já andavam por cá nesses tempos remotos. O líder da equipa que descobriu o fóssil, Conway Morris, disse: “A descoberta mostra que os peixes evoluíram muito mais cedo do que nós pensávamos“. De facto, este fóssil de vertebrado sugere que os peixes tenham evoluído 50 milhões de anos mais cedo do que os evolucionistas pensavam.
Não deixa de ser engraçado que a história das origens de várias espécies vai sendo recuada à medida que mais descobertas se fazem (Para outro exemplo, ver: O ornitorrinco não quer ceder).
22 comentários so far
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Os peixes evoluiram mais cedo do que se pensava, ou eles apareceram na Terra completamente funcionais e operacionais. Os evolucionistas, presos ao naturalismo, excluem filosoficamente a segunda opção, e agarram-se à primeira.
Joaquim,
repara o que o texto diz. Diz “A descoberta mostra que os peixes evoluíram muito mais cedo do que nós pensávamos“.
Isto quer dizer que durante décadas andaram a ensinar/indoctrinar coisas erradas às crianças.
Junta essa à lista de fraudes evolucionstas.
Comentar por Mats Maio 30, 2008 @ 8:05 amSabino, antes de comentar este teu post diz-me só o que consideras ser um conodonte ?
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 9:46 amSabino, primeiro que tudo estás a falar animais tipo peixe e não peixes.
Segundo são considerados proto-vertebrados.
Terceiro são animais bastante simples que nada têm a ver com os vertebrados mesmo do Ordovicico em termos de complexidade.
Nota: não sou especialista em fósseis. Assim quando comento faço-o com base naquilo que conheço e que pode estar desatualizado.
No entanto no caso dos vertebrados não está ainda aceite de forma geral que eles apareceram no câmbrico, mas sim protovertebrados.
mas isso não significa nada. Se aparecesse um verteberado moderno no câmbrico, aí sim, tudo tinha de ser alterado.
Não é o caso.
Grave seria também concluir que os primeiros vertebrados surgiram 50 milhões de anos depois do que se conhecia 🙂
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 10:06 amMatts:
repara o que o texto diz. Diz “A descoberta mostra que os peixes evoluíram muito mais cedo do que nós pensávamos“.
Isto quer dizer que durante décadas andaram a ensinar/indoctrinar coisas erradas às crianças.
Junta essa à lista de fraudes evolucionstas.
Andaste numa escola diferente da minha.
Na minha explicavam-me que os primeiros vertebrados de que se conheciam registos eram do ordovivico.
Nunca me disseram que não era possível não haver antes.
Também me disseram que em ciência tudo é continuamente reavalidao á luz de novas descobertas.
Estamos a falar de seres extremamente simples e não vertebrados ou eixes completos e semelhantes aos actuais. isto só vem cionfirmar ainda mais a evolução e não o contrário.
Quando descobrirem um cão do câmbrico, aí dou-te razão. Até lá o que dizes não passa de tretas demagógicas não fundamentas cientificamente e que em ndada alteram a estrutura central do evolucionismo. Apenas repoem e rearrumam peuqnas peças.
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 10:13 amE vai continuar assim durante muito tempo. Há imensas coisas a descobrir e a reequacionar.
mas isto é a ciência a funcionar no seu melhor.
joaquim,
Comentar por Mats Maio 30, 2008 @ 12:58 pmA continua re-avaliação e a contínua re-datação dos fósseis não de diz nada?
conodontes são os fosseis de formas de vida não conhecidas.
ehpa, Joaquim… como tu disseste: As falsas declarações devido à ignorância científica não são caso para ter vergonha. É normal, todos fazemos. Agora é preciso reconhecê-lo e questionar sempre o que se diz.
Este é só mais um exemplo do quão dogmático tu és. Não são só os religiosos que são dogmáticos em relação à sua fé. Tu (assim como a maioria dos evolucionistas) também és. Repara que não sabias da presença de vertebrados, pequenos ou grandes, feios ou bonitos, no cambriano senão tinhas referido toda essa lenga-lenga quando falamos deste assunto em post anterior.
Mas isso não é problema para os evolucionistas como tu… volta-se a interpretar os factos e voilá… tudo fica resolvido. Isto apesar de andarmos a contagiar a juventude com a ideia de que somos primatas evoluídos, utilizando falsos factos (mesmo considerando a evolução correcta).
Não é a 1ª, nem será a última, com certeza. Vê: A triste evolução da Evolução
não sabias da existencia de vertebrados no cambriano… passaste a saber. junta mais essa à tua lista de “Must reinterpret theory of evolution”
“mas isto é a ciência a funcionar no seu melhor.”
que fará se não funcionasse no seu melhor
Comentar por alogicadosabino Maio 30, 2008 @ 1:25 pmSabino, acho que vais gostar desta notícia. Ainda não percebi porque é uma pessoa tão interessada em biologia ainda não realçou essa notícia.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330541
Comentar por Beowulf Maio 30, 2008 @ 2:01 pmjoaquim,
A continua re-avaliação e a contínua re-datação dos fósseis não de diz nada?
Diz muito, que as descobertas continuam e que^a ciêmncia só pode fazer reavaliações após essas descobertas.
E nenhuma foi até hoje uma espeinha na garganta da evolução. Descobre-se mais um pouco do processo.
Redatação dos fósseis não, sejamos precisos: descobertos outros fósseis da mesma espécie e antecessores com datas anteriores.
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 2:07 pmSabino
Não dedico muito tempo a informar-me sobre ciência.
Depois não tenho qualquer problema em reactualizar em função de dados aceites pela generalidade dos cientistas. (Ainda não é o caso dos vertebrados no câmbrico, mas pode vir a ser)
Nada disto influencia a explicação evolutiva nem a questiona, apenas rearranja as peças.
A evolução é como um puzzle, porvezes há peças que parecem encaixar num local, mas há medida que colocamos mais peças, verificamos que essa estava errada. Não quer dizer que o puzzle não pode ser feito, nem que fomos estúpidos a faze-lo, mas apenas que é necessário encontrar o novo local para a peça. Tal como um puzzle a ciencia tem de ir colocando as peças á medida das descobertas e se necessário mudar as peças.
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 2:12 pmO que era fatal era ter de jogar as peças fora, aí sim poderia toda a estrutura ruir.
THE fossil record of early vertebrates starts with certainty with the dermal armour of agnathan fish from the Early−Middle Ordovician of Australia1,2. Recent controversial acceptance that conodonts3 and the fragments called Anatolepis 4,5 may be vertebrate remains6, extends their fossil record back to the Late Cambrian. Now a new type of phosphatic skeleton from Australia shows a three-layered structure that indicates vertebrate affinity, but with several unique features not known in other vertebrates. The new evidence challenges the most widely accepted current theory for the development of the vertebrate skeleton7−11, which assumes the odontode (skin denticle) to be the primitive patterning component. The Australian material provides an alternative model for early vertebrate dermal armour with which to assess the vertebrate-like hard tissues in conodonts12,13 and the dermal armour of Anatolepis 4−6,14.
Este artigo que apontas, Sabino, mostra que afinal tinha razão. Falamos de protovertebrados e tipo vertebradose não de vertebrados propriamente ditos (isto não significa que não existam).
E se até poderiam ser um elo de transição entre invertebrados e vertebrados. Espermos para ver os resultados das investigações etalvez o feitiço se volte contra o feiticeiro 🙂
dados interessantes sobre os vertebrados:
http://superelimites.blogspot.com/2007/09/evioluo-dos-cordados.html
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 2:29 pmJoaquim,
Deves estar a brincar! então o aparecimento abrupto dos fila na suposta explosão câmbrica? Porque é que achas que esse facto é geralmente ignorado pelos darwinistas?
Se são encontrados fósseis da mesma espécie e são datados como mais antigos, então alguma coisas falhou.
Penso semre no “coelancath”. Os darwinistas dataram esse peixe em “milhões e milhões de anos atrás”. O problema é que eles……anida existem!
Comentar por Mats Maio 30, 2008 @ 5:41 pm“Os darwinistas dataram esse peixe em “milhões e milhões de anos atrás””
400 milhões de anos, para ser mais preciso.
Comentar por alogicadosabino Maio 30, 2008 @ 7:45 pmDeves estar a brincar! então o aparecimento abrupto dos fila na suposta explosão câmbrica? Porque é que achas que esse facto é geralmente ignorado pelos darwinistas?
Não faças confusão Matts
No câmbrico surgiram a maioria dos primeiros animais que originaram os que hoje existem. Nada tem de estranho, e pouco tinham em comum com os actuais. Esse tema faz parte do estudo da evolução por isso fico banzado quandoo dizes que os darwinistas não falam nele. Ele é ponto assente da evolução.
Se são encontrados fósseis da mesma espécie e são datados como mais antigos, então alguma coisas falhou.
Não Matts, quer apeñas dizer que ainda não tinham sido encontrados fósseis mais antigos e que portanto essa espécie é mais antiga ainda do que os fósseis já encontrados sugeria. Nada de estranho.
Ex. Uma familia pensa que a pessoa mais velha da familia tem 80 anos. Entretanto surge um familiar que se desconhecia estar vivo, um emigrante por exemplo, com 100 anos. não há nada de errado nem estranho, mas a familia viva é mais antiga do que pensava.
Os darwinistas dataram esse peixe em “milhões e milhões de anos atrás”. O problema é que eles……anida existem!
Qual o problema. Há muitos animais assim. Há espécies que sobrevivem muito tempo sem alt~erações e outras vivem pouco.
O corvo marinho é muito antigo, tal como o crocodilo. E ainda mais nas especies marinhas e em invertebrados.
É assim tão dificil de perceber ?
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 7:50 pme pouco tinham em comum com os actuais …
A grande maioria, mas há uns quantos raros que sobreviveram quase sem alterações
Sabino e Matts
Comentar por Joaquim Coelho Maio 30, 2008 @ 8:01 pmcoelancaht é um ramo.
Não existem coelancath com 400 milhões de anos vivos.
Existe o Latimeria chalumnae desse ramo que sobrevive pelo menos desde a época dos dinossauros. Existe ainda outra espécie viva mas não sei desde quando.
Esta é a informação que tenho e não encontro outra.
Com vocês é preciso cuidado senão ainda me acusam de fraude 🙂
“Ex. Uma familia pensa que a pessoa mais velha da familia tem 80 anos. Entretanto surge um familiar que se desconhecia estar vivo, um emigrante por exemplo, com 100 anos. não há nada de errado nem estranho, mas a familia viva é mais antiga do que pensava.”
é um bocado redutor explicar uma diferença de milhões de anos com uma comparação de dezenas de anos
“Qual o problema. Há muitos animais assim. Há espécies que sobrevivem muito tempo sem alt~erações e outras vivem pouco.
O corvo marinho é muito antigo, tal como o crocodilo. E ainda mais nas especies marinhas e em invertebrados.
É assim tão dificil de perceber ?”
Esta pergunta deve ser feita mesmo para ti.
A biblia diz que todos os animais foram criados de uma so vez, instantaneamente. Hoje vemos animais que foram avaliados em 400 milhoes de anos que estão connosco e a evolução passou-lhes ao lado. Justamente como a biblia diz.
É assim tão difícil de perceber?
“Com vocês é preciso cuidado senão ainda me acusam de fraude :-)”
desde que não coloques fósseis de archaeraptors, em princípio não há esse problema.
Comentar por alogicadosabino Maio 30, 2008 @ 8:17 pmJoaquim,
Obviamente!
O Latimeria é um coelacanth, e os coelacanth eram supostos estar extintos. Portanto, a teoria da evolução falhou nesse ponto.
Comentar por Mats Junho 1, 2008 @ 1:27 pmnão falhou nada… foi reinterpretada
Comentar por alogicadosabino Junho 1, 2008 @ 10:36 pmO Latimeria é um coelacanth, e os coelacanth eram supostos estar extintos. Portanto, a teoria da evolução falhou nesse ponto.
Vocês devem ser cegos.
Comentar por Joaquim Coelho Junho 2, 2008 @ 10:57 amOs animais são dados como extintos quando não se conhecem elementos vivos. Não quer dizer que não existem, mas sim que ninguém os viu.
Foi dado como extinto um pica-pau americano porque teve vários anos sem ser avistado. Agora alguns dizem que o viram. Nada de estranho que isso aconteça, era raro e dificil de avistar.
Joaquim,
Isso é que era bom. O Pica pau não é visto como transicional entre um animal e outro grupo.
O Coelacanth era visto pelos evolucionistas como transicional entre o mar e a terra. Devem ter usado os “infalíveis” métodos de datação para saberem que o coelacanth já se tinha ido embora.
Mas a ciência refutou esse mito.
Portanto, a crença evolucionista em relação ao coelacanth foi refutada com os dados empíricos.
A crença de que o animal era um intermédio era uma fraude.
Comentar por Mats Junho 3, 2008 @ 1:01 pmJoaquim,
Isso é que era bom. O Pica pau não é visto como transicional entre um animal e outro grupo.
O Coelacanth era visto pelos evolucionistas como transicional entre o mar e a terra. Devem ter usado os “infalíveis” métodos de datação para saberem que o coelacanth já se tinha ido embora.
Mas a ciência refutou esse mito
Matts
Mas o que é que o cú tem a ver com as calças ?
Hoje estás inescedivel nas tolices que dizes, aqui e no teu blog.
Comentar por Joaquim Coelho Junho 3, 2008 @ 1:52 pmAs tretas são tão evidentes que nem apetece comentar. Qualquer um as vê à vista desarmada ….
Tem tudo a ver uma vez que tu usaste o exemplo do pica pau como forma de justificar a fraude do coelacanth.
Joaquim, uma vez os métodos de datação falharam de uma forma tão clamorosa no caso do tal coelacanth, que razão temos nós para pôr em causa o relato Bíblico por causa dos “métodos de datação”?
Eu sinceramente acho que esses métodos deveriam ser chamados “métodos de adivinhação” ou “astrologia geológica”.
Comentar por Mats Junho 3, 2008 @ 6:04 pmEm relação à explosão cambriana, Stefhen Jay Gould chega a afirmar que, para ele, a “árvore da vida” estava invertida, dada a multiplicidade de planos corporais aparecendo juntos nesse relativamente curto periodo.
Comentar por Fabricio Lovato Março 30, 2009 @ 8:43 pm