Neste post, um grupo de paleontólogos espanhóis publicou um artigo na revista científica Trends in Ecology and Evolution, dizendo que o Homo floresiensis (ou Homem de Flores) seria apenas um indivíduo com más-formações e não o representante de uma nova espécie. Agora foi a vez de alguns cientistas australianos aparecerem com mais dados sobre este suposto antepassado. Segundo eles, os fósseis do primitivo Homo floresiensis não são fósseis de uma nova espécie, como se chegou a acreditar, mas de homens com “severa deficiência de iodo”.
No estudo publicado na revista britânica Proceedings of the Royal Society, os especialistas afirmam que recentes comparações com ossos do homem moderno sugerem que a pequena estatura e as feições peculiares dos hominídeos, seriam atribuídas a uma condição de saúde relacionada.
De acordo com o novo estudo, coordenado pelo pesquisador da Universidade de Melbourne, Peter Obendorf, as criaturas sofriam de cretinismo, uma deficiência mental provocada pela ausência de tiroxina, um dos hormónios da tireóide responsáveis pelo amadurecimento cerebral. “O cretinismo pode provocar características físicas muito semelhantes às das criaturas encontradas na ilha das Flores“, disse Obendorf. “O nosso estudo sugere que esses fósseis não são uma nova espécie, mas os restos de humanos que sofriam desta condição“, reforçou.
Este novo estudo é mais uma tese que reforça a teoria de que os fósseis eram de ancestrais humanos. E muito pouca gente vê as implicações desta conclusão. Se é verdade que o Homo floresiensis era apenas um indivíduo como nós mas deficiente, isso quer dizer que a avaliação dos seus fósseis em 18 milhões de anos são um grande erro.
4 comentários so far
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Oh não!! Isso quer dizer que….que… este é mais um fóssil que vai ter que ser descartado?
Bem, não há problema! Ainda temos os invertebrados, que cosntituem cerca de 95% dos fósseis. Certamente que a evolução é clara por lá, certo?…Certo? Certo?!!!
Comentar por Mats Abril 1, 2008 @ 12:50 pmParece-me que a notícias deste sítio padecem, infelizmente, de uma natureza tendenciosa. A maioria dos paleoantropólogos, atualmente, consideram o Homo floresiensis como uma nova espécie, derivada do Homo erectus. Ponto final.
Comentar por Euder Monteiro Janeiro 5, 2009 @ 1:08 am“A maioria dos paleoantropólogos, atualmente, consideram o Homo floresiensis como uma nova espécie, derivada do Homo erectus. Ponto final.”
Comentar por Murilo Bragança Abril 28, 2009 @ 11:54 pmAcredite e não questione. Mesmo que o esqueleto do Homo floresiensis pareça com os de indivíduos pigmeus que vivem na Ilha de Flores.
Acredito mais: Acredito que mesmo se um homo erectus vivo e dançante aparecesse para vocês, vocês não acreditariam nos paleoantropólogos.
Comentar por Euder Monteiro Abril 29, 2009 @ 8:16 pmTemos fósseis demais e todos eles apontam para uma evolução lenta e gradual, partindo dos antigos antropóiedes, passando pelos australopithecus e culminando no gênero homo, em total convergência com os estudos genéticos atuais.